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Atualizado: 6 de maio de 2025
Por ti, noite de amor, por ti nos desce Tanta ventura ao seio; e como o orvalho Que o pó da terra ressequido e árido, Que o vento impelle, fixa sobre o sólo E como que consola e allivia, Assim como teu effluvio o triste espirito Que incerto das paixões refoge á duvida, N'uma crença fixaste a crença eterna Do amor universal, todo harmonias, Porque és affectos toda!
Desegual foi comnosco a Natureza: amante seu feliz tu gozas d'ella, abráçal-a com extasi, sorri-te, descobre-te um a um seus mil encantos; e, como se um tal bem não fosse immenso, diz-te: «Eis-me aqui, retrata-me, ó ditoso; d'onde os gostos extrais, extrae a gloria.» ¡Não assim eu! eu busco-a... ella se occulta; chamo-a, invoco... ou não vem, ou só de longe fugaz e esquiva se entremostra, e passa; como visão por sonhos vaporosos; como scena confusa e namorada de já perdido livro; como ideia da mui longinqua infancia, que inda a medo por sob as cans revôa ao pé das urnas; ou como o astro da noite em selva umbrosa; ou como as vozes de um serão do estio, quando da aldeia as virações as levam soltas e vagas ao curioso ouvido de erradio viandante; ou como o vulto de ingrata amada em vão, que evita encontros, leve atravez das arvores refoge, sem deixar mais de si que a viva imagem de alva roupa esvoaçada e gostos idos!
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