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Atualizado: 12 de maio de 2025


Agora a fauna. Pelo espaço, negrejam bandos de corvos, os karasu, escarninhos, voando e rindo ás gargalhadas. Enormes borboletas pretas, nunca vistas, sugam as corollas. De dia, de noite, é incessante o ruido das cigarras, dos grilos, de outros bichos. Noites ha, pelo estio, junto ás ribeiras, em que uma chuva de fogo, de pyrilampos aos myriades, motiva festas ruidosas.

Os beijos d'Alberto tinham um calor penetrante e Ermelinda, entre os seus joelhos, o cerebro atordoado, deixando-se cahir n'um affrouxamento languido, a voz ciciando um queixume: Alberto!... A locomotiva silvou; avistava-se Braga, com as suas luzes encravadas como pequenos pyrilampos na massa vultuosa da cidade. Um quarto de hora depois estavam no hotel.

São ellas quem ensinam aos rouxinoes esses maviosos gorgeios, esses deliciosos trinados, que toda a natureza escuta embevecida n'um vago extase. São ellas quem accendem nos pyrilampos, esse phantastico fulgor que vagueia nos prados, e matiza de oiro o fundo verdejante da relva. São ellas quem desentranham do seio das flôres as nuvens de perfumes, que espalham depois, rindo, na atmosphera.

São sátyros estrebuchando amores, na treva; são genios lendo á luz verde dos pyrilampos a vida dos pinheiraes; são levadas chorosas da virtude dos homens e da castidade infame das donzellas; é a onda a trabalhar o granito, a estatuar Belleza; é o vento a ramalhar orações, a petalar a agua, a orchestrar a gargalhadas o Hymno do Desprezo pelas leis da Terra; é a sombra de Wagner, sob o pallio verde-escuro dos laranjaes a apontar as notas altas dos rouxinoes para dar a ultima demão ao Hymno de Amor em que vae cantar o Infinito...

Palavra Do Dia

chryssus

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