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Quando a cruz do collar do seu pescoço Estendendo-me os braços, como estende O symbolo d'amor que as almas prende, Me dizia... o que ás mais dizer não oiço; Quando, se negra nuvem me espalhava Por sobre o coração algum desgosto, Conchegando-me ao seu candido rosto, No perfume d'um riso a dissipava;

Não ha no Porto alguem que use este appellido; mas a familia que o teve ainda aqui vivia honradamente no meiado do seculo passado, e se obscureceu no Alemtejo e Minho por onde se ramificára. Prende com esta familia do Porto Antonio Fogaça, aqui nascido.

Visto que o laço Que a prende á vida E aquella Candida estrella Que achou cahida No seu regaço; Mão bemfazeja Se por ventura Encontra um dia, Com que alegria, Com que ternura, Ella a não beija!... Mas com mais quanto Amor te escrevo, Soletro e leio Nome de enleio! Nome de enlevo! Nome de encanto!

E quando as memorias da primeira existencia lhe fazem nascer o desejo de sahir d'esta outra, lhe influem alguma aspiração de voltar á natureza e a Deus, a sociedade, armada de suas barras de ferro, vem sôbre elle, e o prende, e o esmaga, e o contorce de novo, e o apperta no equuleo doloroso de suas fôrmas. Ou hade morrer ou ficar monstruoso e aleijão.

Conhecel-o-ha o leitor, se me quizer acompanhar a Benavente, districto de Evora, onde encontraremos n'uma das torres da matriz as armas dos condes d'aquelle titulo, as quaes armas representam cinco conchas em escudo liso. Este é o ponto em que a tradição religiosa prende com a tradição nobiliaria.

N'outra, na ultima, o seu ardente amor pantheista da natureza viva, aquella paixão fremente que o fazia dar uma alma á paizagem, communicar a sua fecunda emoção ás arvores e ás cousas, sentir no seio d'ellas a communhão mysteriosa que prende em uma cadeia de infinitos élos sem quebra, a pedra á planta, a planta ao animal, o animal sem alma á alma infinita, á alma Universal!

Deu-se pressa, pois, o fidalgo, e chegou ao Porto a tempo que a religiosa, amiga da outra de Lamego, entregava á doente esta carta de Simão: «Não me fujas ainda, Thereza. não vejo a forca, nem a morte. Meu pae protege-me, e a salvação é possivel. Prende ao coração os ultimos fios da tua vida. Prolonga a tua agonia, em quanto eu te disser que espero.

A alma sahe-me do corpo e fica junto do Infante. Se me arredo um momento sinto-me logo attrahida como por uma pesada corrente que se me prende ao coração. E tanto o contemplo, tanto! que fico com elle dentro dos olhos como quem fita um objecto ao sol e depois o em toda parte, ainda na treva mais densa.

De quando em quando a policia, para o fim de dar uma especie de satisfação á sociedade pela frequencia de tantos crimes, prende um fadista. O que temos que perguntar é: Porque se não prendem os fadistas todos? Em cidade nenhuma do mundo existe uma palavra de significação analoga a esta o fadista. Ser fadista quer dizer: ser um criminoso tolerado, agremiado civilmente, constituindo uma classe.

Elle, o companheiro dos meus primeiros annos! que, como eu, ahi brincou, á sombra d'essas mesmas arvores e sob os olhares de meu pae, que tambem o abençoava, tão duro de coração se fez que, sem respeito por estas memorias todas, assim me quer separar do que me vida, do que ainda me prende ao mundo? E é teu pae este homem, Lena? Por quem é, tio Vicente; ouça-me.

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