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Atualizado: 16 de junho de 2025
Ao pulpito da mesquita andava ligada uma tradição, a que todos os islamitas tributavam grande respeito. Dizia-se, que Mahomet prégava na mesquita junto do tronco de uma palmeira, e que depois fabricára o pulpito. No primeiro dia, em que subiu a este, inclinou-se o tronco para o novo lugar occupado pelo propheta, e com tal affecto, que podia comparar-se ao amor da camêla para o seu filhinho.
Nervosa e secca passava horas e horas a chorar, atirada para um canto, ou prégava dias inteiros: monologos cheios de gritos, de sonho espesinhado, todos lavados em lagrimas. Se tudo acabasse!... Mas nem a Morte escuta os desgraçados, nem o tempo se apréssa; vae moendo na sua mó, consumindo-as, as tristezas, as afflicções e o pão negro.
Como elles o Rabbi prégava o desprezo dos bens terrestres, a ternura pelos que são pobres, a incomparavel belleza do reino de Deus... Eu, credulo, regosijava-me quando um tumulto invadiu a galeria que um escravo viera regar.
Com grande jubilo celebrou Anna do Védor a resolução do filho. Havia muito tempo que ella lhe aconselhava aquelle passo. Que precisão tens tu, Clemente, de te metteres n'estas barafundas? Se não precisas d'isso para comer, para que has de perder o socego com coisas que te não dão interesse? pregava ella, inoculando no filho a sua philosophia um tanto egoista.
Sempre que o Rabbi prégava no Portico de Salomão, do lado da porta de Suza, Claudia vinha vêl-o do alto do terraço da Torre Antonia, só, envolta n'um véo negro... Menahem, que guardava no mez de Tebeth a escadaria dos Gentis, vira a mulher de Poncius acenar com o véo ao Rabbi.
Não tendes roto o calcanhar da piuga? Não tendes uma estriga, um fuso, e roca? Mandai-as trabalhar; dai-lhe a sciencia Precisa para o rol da roupa suja. Quem é o parvo que espozar-se queira Com litterata alambicada e chocha? Sentada n'um sophá, sapho saloia, Em languida postura requebrada, Se eu visse a minha Antonia! ai que panasio, Que revez de careca eu lhe pregava!
Tal era o objecto das conversações quando, no domingo, 24 de junho, appareceu o primeiro numero do «Reveil» o jornal de Ronquerolle. Principiava por uma apologia vigorosa do regimen republicano, seguindo-se-lhe um pequeno artigo intitulado: «O sr. conde d'Orgefin». N'esse artigo Ronquerolle pregava o seu inimigo no pelourinho.
Vinha da fabrica, começou a chover e uma lama!... Tinha frio e um homem poz-se a falar-me ao ouvido e a levar-me. Eu nem sei como aquillo foi... E a falar, a falar, até me doía o coração! E nunca mais o vi. Se o vir acho que nem o conheço. Enganam e nunca mais querem saber. A mim minha mãe bem me prégava, mas a gente que ha-de fazer? Hontem os soldados pozeram-me o corpo negro, diz uma.
Poucas as pallavras, que mal me fallava, Mas eu bem sentia que elle me mirava. Fui a erguer os olhos, mal os levantava, Os seus lindos olhos na terra os pregava. Fui-lhe pôr a cea, muito bem ceava; A cama lhe fiz, n'ella se deitava. Dei-lhe as boas noites, não me replicava: Tam má cortezia nunca a vi usada! Lá por meia noite que me eu suffocava, Sinto que me levam co'a bôcca tapada...
Na vida tudo lhes falhára e aos quarenta annos já se não constróem nuvens. Só o Astronomo todo se consummia em sonho: os outros, sentindo-o ainda feliz, puxavam-n'o para o fundo, como os afogados aos que se querem salvar. Sonhar! sonhar! prégava. Sonhar, deixe-se d'isso!... Na vida só o oiro vale. Que querem se eu nasci para isto? Eu só vivo na solidão, e a vida para mim é sonhar.
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