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Ali do ſal os montes não defendem De corrupção os corpos no combate, Que mortos pella praya, & mar ſe eſtendem De Gerum, de Mozcate, & Calayate: Ate que a força ſo de braço aprendem A abaxar a ceruiz, onde ſe lhe ate Obrigação de dar o reyno inico Das perlas de Barem tributo rico.
Era o arvoredo nessa idade, Muy sobejo, e crecido até a praya, Na parte donde agora he a Cidade, E na banda daquem chamada Gaya, De arvores muy gram variedade, De brozios, e louro, mirtos, faya, E com ser tudo fragoa, e penedia, Somente o arvoredo alli se via.
A gente que eſta terra poſſuya Poſto que todos Etiopes erão, Mais humana no trato parecia Que os outros, que tão mal nos receberão: Com bailos & com feſtas de alegria Pella praya arenoſa a nos vierão, As molheres conſigo & o manſo gado Que apacentauão, gordo & bem criado.
Deſembarcamos logo na eſpaçoſa Parte, por onde a gente ſe eſpalhou, De ver couſas eſtranhas deſejoſa Da terra que outro pouo não piſou: Porem eu cos pilotos na arenoſa Praya, por vermos em que parte eſtou, Me detenho, em tomar do ſol a altura E compaſſar a vniuerſal pintura.
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