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Quando chegou á rua onde elle a esperava tinha as mãos em carne viva, tão feridas que ainda hôje conserva as cicatrizes e ficou com as articulações prêsas... «Sim, tinha reparado que mal pode trabalhar com desembaraço... «Fugiram... mas na guerra não ha felicidade possivel. A morte foi tão cruel para o sacrílego como a familia o tinha sido para a desditosa... «Infeliz mulher! E depois?

D'onde vem este dinheiro no principio de cada mez? perguntava Maria. Da Providencia de Deus replicava o tio ás repetidas instancias. Alvaro da Silveira inspirava receios de reincidencia ao padre. A sua primeira conversão parecia sincera e firme, e o anjo do bem abandonára-o ás presas do vicio resurgente.

Estes democratas, se acontece de cairem nas presas da justiça, gritam pelo codigo das egualdades, e então experimentam o que vae da bonita redacção da lei á execução d'ella. Recolho-me ao assumpto, sr. presidente.... Um deputado: Faz bem. O orador: Não me lisongea o beneplacito do collega. Recolho-me ao assumpto, sr. presidente. Lastimo este luxo que vejo em Lisboa!

«Entretanto, não sabendo nenhumas, e apressando-a Aonia para que lh'as levasse, determinou, comtudo, ir; porque, por outra via, cuidou para consigo que com pouco trabalho se lhe tiraria por então Bimnarder do pensamento; que os casamentos, á primeira vista, parecem outra cousa; e senhoras, que d'antes foram presas de amor, logo aos primeiros dias esqueceram todo o passado; mas depois, por cousas e desgostos, que nascem da culpa do longo tempo, ou conversação que traz menospreso, tornaram muitas vezes ás lembranças do primeiro.

As monstruosidades economicas alimentam-se daquele mesmo sangue que as monstruosidades da soberba derramam desapiedadamente no chão esteril dos combates. Não duvidemos, a guerra e a ignominia são filhas do mesmo ventre. Mas não duvidemos tambem de que, onde a guerra se peleja e a ignominia corre a fazer as suas presas; outras forças se erguem que as dominam e confundem.

Outros médicos vieram e receitaram, nesse mesmo dia, serenando temores sem motivo. A pouco e pouco renasceu a confiança na alma de Júlia e de Nuno que, todo ocupado com a sua reinstalação inesperada no palacete da cidade, não saía, lidando activamente, dando ordens, substituindo na vivenda a espôsa que não deixava, ainda atribulada, o leito da criança. E agora, outra vez no Pôrto, outra vez na sua morada citadina, sentia-se bem, entre mobiliários que conhecia e que considerava como amigos vélhos, entre paredes a que se afeiçoara, no meio dum ambiente de quietação em que vivera desde a infância, em que morara, a que tantas recordações inolvidáveis andavam presas. Novamente a felicidade entrava na sua alma, na alma de Júlia, que assistia amorosa e risonha

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