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Atualizado: 8 de maio de 2025
Que se vêdes quantos vem A só vida vos pedir, Como vos ha Deos de ouvir, Se vós não ouvis ninguem? Não podeis ser perdoada Com mãos a matar tão prontas, Que se n'huma trazeis contas, Na outra trazeis espada. Se dizeis que encommendando Os que matastes andais; Se rezais por quem matais, Para que matais rezando?
Mas se a fraca mulher ímpio punias, Só de cubarde o nome vil terias. Sim, perdoada está: eu lhe perdoo, Pois da sua fraqueza me condoo; Tambem, porque talvez seja innocente, Se bem que a culpa a accuse delinquente; Galatéa he honesta, he recatada: Pois quem duvida fosse requestada D'aquelle Ácis traidor, e que a enganasse Com vãs promessas, para que o amasse?
Depois de dez mezes de galés; isto é, em 28 de março de 1877, foi perdoada a Manuel Soares Pereira esta pena, sendo ao mesmo tempo dispensado do serviço do exercito! Vamos transcrever a ultima peça desse processo escandaloso o protesto do supposto desertor; e terminaremos esta questão que nos fastidia.
Eis o documento, publicado no setimo avulso de Alves Ferreira Ás nações civilisadas do universo: «Diz Manuel Soares Pereira, que tendo sido preso como desertor do 16.º batalhão de infanteria, em outubro de 1874, condemnado á morte em 26 de março de 1876, e a cinco annos de galés em 31 de maio do mesmo anno de 1876, sendo perdoada esta pena em 28 de março do corrente anno, fôra afinal em 31 do mesmo mez dispensado do serviço do exercito;
Deus te proteja, e te livre d'uma agonia longa. Todas as minhas angustias lhe offereço em desconto das tuas culpas. Se algumas impaciencias a justiça divina me condemna, offerece tu a Deus, meu amigo, os teus padecimentos para que eu seja perdoada. Adeus; á luz da eternidade parece-me que já te vejo, Simão.»
Palavra Do Dia
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