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Atualizado: 16 de outubro de 2025


Do conde dos Arcos, que não gozava da confiança do monarcha sabia-se apenas que parecia favoravel ás reivindicações populares, sem se conhecer o seu plano. O conde de Palmella, aguardado com anciedade, afinal chegou aos 23 de dezembro, para reger a secretaria da guerra e dos extrangeiros.

Invadem o Alemtejo; e junto de Alcacer, seis mil portuguezes mortos, o exercito desbaratado, decidem a perda de todo o Alemtejo pondo em perigo Lisboa. Os sarracenos chegaram a tomar Palmella e Almada, mas julgaram prudente abandonar esses pontos destacados na peninsula de entre o Tejo e Sado.

A opinião do barão de Neumann sobre este assumpto, a qual consta da correspondencia official de Palmella não pode deixar de ser interessante e digna de registrar-se, porque reflecte a da Chancellaria austriaca.

Na volta do anno 1786, D. Gabriel Alvares de Faria, arcediago da de Badajoz, tinha dous sobrinhos, Luiz e Manoel. O arcediago, que blazonava descender dos Farias, alcaides-móres de Palmella, em Portugal, timbrava de muito fidalgo; mas declarava aos sobrinhos que fossem ganhar sua vida, porque a pitança da conezia não dava para tres.

Palmella não partilhava de certo da opinião da Santa Alliança «de que era preferivel destruirem-se mutuamente metropole e colonia a attentar-se por qualquer forma contra a legitimidade, com a adhesão de ambas a uma transacção salvadora» era assim que Canning compendiára os resultados das conferencias de Pariz.

Se era n'esses termos que o rei respondia aos homens de sua confiança, racionalmente os revolucionarios não deviam contar com a sua presença na Europa, tanto mais que o conde de Palmella, agora em viagem ao Rio, ia lançando nas terras portuguêsas a que a arribava, Madeira e Bahia, a idéa de resistencia ao governo de Lisboa, com o fim de assegurar á corôa a proeminencia na reconstituição politica da monarchia . Sem embargo do desassocego gerado pela disposição do soberano, transparente n'esse documento, os que regiam os destinos de Portugal julgaram mais acertado deixar ao Congresso, o qual se devia abrir brevemente, o cuidado de chamar novamente el-rei á Europa.

Aquella rivalidade de estadistas e de vistas, estimulada pelos motivos d'occasião, revelar-se-hia fatalmente no andamento da nossa questão diplomatica, si bem que Palmella haja deixado escripto nos seus Apontamentos que as relações particulares e officiaes que entreteve com o conde de Subserra foram sempre excellentes, e que procurou o mais possivel defender o seu collega de gabinete contra o Infante e contra a Inglaterra.

D. Pedro não era máu filho, mas soffria facilmente a acção dos que o cercavam, e entre estes occupava agora a preeminencia na privança o insinuante conde dos Arcos. «O conde dos Arcos está com o principe no maior auge de valimento de que ha idéa, escrevia em tres de abril á esposa o conde de Palmella, a ponto de ir S. A. Real visital-o a casa todos os dias» .

Londres, em 20 de Abril de 1824. Illmo e Exmo Sñr. Marquez de Palmella. Felisberto Caldeira Brant, Manoel Rodrigues Gameiro Pessoa. DOCUMENTO N^o 3 copia da resposta do marquez de Palmella

Aos 17 de fevereiro, um navio inglês trouxe a nova temida de haver alcançado victoria na Bahia a revolução de Portugal. Informado do successo pelo embaixador de Inglaterra, Palmella «com dôr no coração e lagrimas de raiva» participa ao soberano o facto. Havia tanto tempo pregava que na conjunctura a inacção era a peior das politicas!

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