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Atualizado: 6 de junho de 2025
A Idea, o summo Bem, o Verbo, a Essencia, Só se revela aos homens e ás nações No céo incorruptivel da Consciencia! A um crucifixo Lendo, passados 12 annos, o soneto da parte 1.^a que tem o mesmo titulo Não se perdeu teu sangue generoso, Nem padeceste em vão, quem quer que foste, Plebeu antigo, que amarrado ao poste Morreste como vil e faccioso.
E ainda mais: pensava Que eras a minha propria Infancia novamente, Mesmo deante de mim, resuscitada E brincando comigo alegremente, N'esta velha Paisagem bem amada, Terra da meia noite, alma do outomno... N'esta casa velhinha, evocadora, Tocada de luar, de sombra e de abandono, Da alegria de outrora... E por isso, no dia em que morreste, Quando tudo era lagrima, a distancia, Coração, duas cruzes padeceste; Duas mortes soffreu a minha infancia.
Portanto, ó immundo, tu que morreste afogado no oceano e te deixaste rolar para a praia da Torre, impertinente como o esqueleto de um goso morto de fome na Trafaria, tu, imbecil, se querias mais alguma consideração, mais algum respeito com os teus restos, fosses cahir a outra parte.
Coimbra, Novembro, 1862. Dieu n'est pas! Dieu n'est plus Ha mil annos, oh Christo, ergueste os magros braços, E clamaste da cruz: «Ha Deus!» e olhaste, oh crente, O horizonte futuro, e viste em tua mente O alvor do céo banhar de luz esses espaços! Porque morreu sem ecco o ecco de teus passos? Morreste! ó dorme em paz: não volvas, que descrente Arrojáras de novo á campa os membros lassos!...
Morreste... ah! dorme em paz! não volvas, que descrente Arrojáras de nova á campa os membros lassos... Agora, como então, na mesma terra erma, A mesma humanidade é sempre a mesma enferma, Sob o mesmo ermo céo, frio como um sudario... E agora, como então, viras o mundo exangue, E ouviras perguntar de que servio o sangue Com que regaste, ó Christo, as urzes do Calvario? Desesperança
Perdido o leme e o rumo ao barco seu, Como é que póde o nauta navegar?... Morreste, e nada tenho já commigo! Esp'ranças, illusões, sonhos ditosos D'esses meus dias de prazer, de gosos Voaram todos para Deus comtigo. Vivo triste, sempre dado Ao martyrio, á dor, ao pranto: A vida, por meu mau fado, Não tem para mim encanto!
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