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Atualizado: 29 de maio de 2025
Por instantes, quando o homemzinho passava na luzerna do luar lançada por alguma fresta da torre, eu ia jurar que elle mudava de figura, á proporção que ia subindo. Já não tinha na cabeça o solidéu de sêda preta. As suas orelhas avantajavam-se aos lados dos olhos despegando-se-lhe do craneo como as dos morcegos, em grandes pregas cobertas de cabellos.
Semelham-se a gaiolas, com viveiros, As edificações sómente emmadeiradas: Como morcegos, ao cair das badaladas, Saltam de viga em viga os mestres carpinteiros. Voltam os calafates, aos magotes, De jaquetão ao hombro, enfarruscados, seccos; Embrenho-me, a scismar, por boqueirões, por beccos, Ou érro pelos caes a que se atracam botes.
As trevas eram absolutas. Azas de morcegos batiam-nos nas faces. E seguiamos menos a luz bruxuleante da lampada, que a voz de Gagula, que repetia n'um tom lugubre: Avançai, avançai! A morte está perto! De repente distinguimos uma vaga claridade. E momentos depois paravamos no mais maravilhoso sitio que olhos humanos têm contemplado.
E figurava o ar a feia Morte, Envolta n'uma tunica de sombra, Segurando na mão, só feita de ossos, A Fouce, em cuja lamina lusente Se espelhava o luar... Seus fundos olhos Encovados, volvidos para dentro, Eram poços de treva, onde os morcêgos, As estrellas, as arvores, as nuvens, Iam ver sua imagem reflectida.
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