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Atualizado: 8 de julho de 2025


As Ruinas do Mosteiro, por exemplo, nasceram da contemplação melancolica dos restos do convento de Santa Clara, á beira do Mondego , e de uma visita de passagem aos destroços de um cenobio de monjas, não sei de que Ordem, em Moimenta da Beira. As Duas Palmeiras, colhi-as n'uma excursão á magnifica matta do Bussaco.

E, se não teem que fazer, façam camisas para os pobres, que é isso o que faziam as antigas congregações de monjas benedictinas.» E devolveu a carta. As santas senhoras, quando tal viram, choraram muitas lagrimas; mas não me consta que fizessem camisas aos pobres, cousa que me parece desnecessaria á salvação.

Apesar das enormissimas riquezas que as religiosas mandavam repartir pelas gafarias e misericordias da provincia, a regra impunha ás monjas uma pobreza frigidissima. Dormiam n'uma tabua, as pobres servas, sem enxergão nem cobertura, e com uma pedra tosca por cabeceira.

A. Herculano repete no Eurico, a respeito de certas monjas em risco de serem presa lasciva dos sarracenos, é bem de crêr que pedissem á prioreza que as degolasse na crypta, antes que o bafejo pestilencial dos francezes lhes mareasse a candura, obrigando-as a córar.

Meu senhor, disse uma voz. A vista das monjas, a multidão cahira de joelhos, tocada de veneração por aquellas creaturas celestes, mumias da catholica, que a oração transfigurára até á innocencia ideal dos serafins.

Na rua, a pequena distancia, um realejo tocava um pot-pourri de varias operas, e, ao som d'esse corrido martellar idiota da musica mecanica, pareceu-me ver desfilar em louca debandada no ar, entre mim e a pobre senhora, como n'uma especie de evocação ao mesmo tempo tragica e grotesca, todos os grandes symbolos das educações sentimentaes, ladainha viva das paixões elegantes, girando sob a manivella do seu realejo, n'um redemoinho funebre, de dança dos mortos, em torno d'esse corpo desfallecido, como as visões da vida passada, figuradas nos velhos retabulos, em torno do leito das monjas moribundas.

Mas sede muito embora as virgens sem desejos, As monjas virginaes, uns pudicos dragões; Fechae o niveo collo aos vendavaes dos beijos, E ás noites de luar os vossos corações; Um dia hade chegar em que elle, informe, tosco, Sem garbo, sem pudor, grotesco, infame, vil; Nas grandes solidões irá dormir comvosco, Mordendo em cada seio o lyrio mais gentil!

Agora um, outro ao depois, os lampadarios se extinguem diante das capelas: o altar-mór não phosphoreja mais as suas rutilancias d'estofo e pedrarias: o arcebispo foi-se, as monjas voltaram talvez aos seus sepulchros, porque as procuro em balde nos cadeirões do côro, pela egreja e nos claustros, á chamma dos ultimos archotes que lambem de sangue os gestos das estatuas, as arcarias confusas, os baixos relêvos e os nichos.

As afflictas monjas, estavam prostradas nas lages humidas do claustro, sôbre as sepulturas de suas irmans, sôbre seus proprios jazigos que haviam de ser.

Levaram-me uma tarde á grade de um convento de freiras que ahi havia. O meu ar triste, distrahido, indifferente excitou a piedade das boas monjas. Uma d'ellas, joven, ardente, apaixonada, quiz tomar a empresa de me consolar. Não o conseguiu, coitada! O meu coração estava em shire em Inglaterra, estava na India, estava no valle de Santarem, Pelo mundo em pedaços repartido;

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