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Nas figuras das pinturas muraes, como nas outras que ornam as miniaturas dos manuscriptos, se observa uma transformação cada vez mais visivel no que respeita ao estylo do desenho. Este se desprende insensivelmente das formas tradicionaes afim de adquirir maior liberdade.

Esta scena, cujo fim era evidentemente inculcar aos ignorantes a ideia de dar conta a Deus depois da nossa morte, está representada nas miniaturas dos manuscriptos, e mesmo nas gravuras em madeira que ornam alguns livros impressos no fim do XV e no principio do XVI seculo. Missa designada de S. Gregorio. Este assumpto encontra-se muitas vezes nos paineis e nas miniaturas do XV seculo.

Lisboa. Dezembro 1888. Maria Amalia Vaz de Carvalho. As Miniaturas e os Nocturnos são incontestavelmente, e no dizer de auctorisados criticos, dois livros, que pódem classificar-se entre as perolas mais doces, mais preciosas, mais irisadas, da moderna litteratura portugueza.

E por isso aquella mulher do Pastelleiro entrára em minha alma, vaga de tres mezes, porque houvera ahi na face da terra uma virgem reféce e treda que se vendera a um paparreta rico, vindo não sei d'onde, com anneis de brilhantes em todos os dedos das mãos, e joanetes enormes em todos os dedos dos pés... que pés, meu querido padre Santo Antonio! não eram pés; eram miniaturas da Roma das sete collinas gravadas em couro!

Dos thuribulos anteriores ao XI seculo apenas temos conhecimento pelas pinturas das paredes e pelas miniaturas dos manuscriptos. São d'uma simplicidade notavel; têem, como todos os que se lhes seguiram, a fórma espheroidal. No XI e XII seculos apparecem thuribulos mais ricos. Caldeirinhas d'agua benta portateis.

A fórma geral dos thuribulos do XIII seculo é conhecida, não sómente pelos raros especimens em metal conservados até ao presente, mas tambem pelas esculpturas e miniaturas contemporaneas, nas quaes se vêem anjos ou clerigos thuriferarios.

Que ardente espiritualismo, tenaz e apaixonado, na carnalidade apparente d'esse poema! Quanta dôr n'aquella aspiração, sempre trahida, de encontrar uma alma, no bello corpo insensivel que elle, como Pygmalião, quereria animar d'um divino sopro! Na sua violenta sêde de perfeição, dolorosa e alanceadôra como poucas, nunca o poeta das Miniaturas e dos Nocturnos teve o contentamento da sua obra!

A verdade é que hei de lembrar-me sempre, tão viva se me conserva no espirito essa impressão dominadora, do que eu senti ao folhear pela primeira vez as Miniaturas, livro de um poeta para mim inteiramente desconhecido havia algumas horas apenas.

Porque muitos dos amigos d'elle, hão de morrer na falsa persuasão de que o lado menos verdadeiro do auctor das Miniaturas era a tristeza funda, a magoa docemente resignada, que nas suas poesias transluzem.

faz elle dizer mais tarde á creança, que eu fui, exprimindo assim, na sua simplicidade tão artistica, o sentimento de confiante alegria que a minha alma experimentára ao conhecel-o. Pois bem; esse agudo prazer da intelligencia, completamente, absolutamente satisfeita no goso d'uma determinada obra d'arte, sinto-o eu hoje como no primeiro dia, ao ler as Miniaturas.

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