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Atualizado: 28 de outubro de 2025


Por um susto constante, justificado por essas luctas nacionaes, que baptisaram entre nós a liberdade, as exigencias sempre crescentes do militarismo, e sempre satisfeitas, graças ao medo dos pronunciamentos, foram depauperando o thesouro, a ponto que o ministerio da guerra nos absorve hoje o melhor de mais de cinco mil contos de réis, sem incluir n'esta verba as despezas da municipal e policia, guardas fiscaes e policia fiscal.

Na Russia é o sociologo eminente, Noviow, além do conde Leão Tolstoi, certamente o mais notavel e o mais revolucionario de todos os propagandistas, que não hesita em aconselhar a recusa ao serviço militar, como o meio mais seguro de anniquilar o militarismo. Na Suecia é o deputado Eduardo Wavrinski, tão sympathico pelo seu caracter, como pela sua dedicação á causa.

O notavel criminalista italiano, N. Colajanni, termina o capitulo da guerra e do militarismo, da sua Sociologia criminale, pelas seguintes, conceituosas palavras: «Em resumo: a guerra e o militarismo engendram o desgosto de todo o trabalho util; favorecem a tendencia para a preguiça; despertam no soldado novas necessidades, sem os meios necessarios para as satisfazer; excitam os primitivos instinctos, ferozes e egoistas, transformam o respeito do direito em respeito exaltado pela força bruta; conduzem ao servilismo e á prepotencia; e, por vias directas e indirectas, levam á miseria, ao suicidio, á alienação mental e ao crime.

O militarismo exterior e internacional e o militarismo nacional ou aristocracia, têem origens economicas, e produzem differenciações anthropologicas. No regime communista primitivo o direito é a coacção á adaptação social pela intimidação, ou o appressamento violento da inadaptação. Existia a promiscuidade. Havia perfeita egualdade economica e perfeita egualdade politica.

A paz é a grande questão, por excellencia, a que estão subordinadas todas as soluções, sociaes, philosophicas e humanitarias. Assim o comprehendem os pensadores, os philantropos, os jornalistas e os publicistas de todos os paizes. Qual o meio de crear uma opinião internacional efficaz, capaz de reagir contra o militarismo? eis o problema.

O 4.º congresso dirigiu-se ás potencias pedindo a substituição da politica baseada sobre o principio: Si vis pacem para bellum pela politica do desarmamento. O 5.º congresso enviou a expressão da sua sympathia aos americanos que procuram remediar o deploravel estado atual de desconfiança armada o libertar a patria do flagello devorador do militarismo.

Sciência era ainda, e na derrota da sciência vai envolvida, toda aquela psicologia entrincheirada em fortalezas históricas que havia de justificar a guerra, o militarismo, e a arquitectura social e política que lhes convem.

O militarismo não póde ser combatido com simples protestos. Á guerra é mister oppôr a guerra, diz muito bem Domela Nieuwenhuis. era este tambem o grito de Victor Hugo. Guerra á guerra! Morte á morte! Não basta condemnar a guerra.

O homem livre, associado e independente substituia o soldado escravo, tyrannisado e ás ordens de um senhor; ao principio da guerra contrapunha-se o principio da solidariedade humana; ao militarismo, o socialismo; ás armas e aos petrechos de guerra, os instrumentos do trabalho e os symbolos da paz. O cortejo havia sido organisado em honra dos congressistas.

Não somos dos que mais sympathisam com a intervenção do militarismo no governo e administração dos Estados, visto que a natureza especial das funcções que elle é chamado a exercer, seria absolutamente desvirtuada e prejudicada com essa intervenção. Não somos tambem apologistas do homem-machina, vinculado pela mais absurda das disciplinas á defesa incondicional de todas as iniquidades.

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