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Atualizado: 15 de maio de 2025


A cara, a immensa caraça, de lua cheia, é um poema completo de monstruosidade triumphal e hilariante: faces prodigiosamente bochechudas, caiadas de cosmeticos; um narizito que mal se , rombo, abatatado, como que calcado para dentro, a golpes de martello; á fronte curta e estreita, de imbecil, collam-se dois bandós de cabellos de azeviche; fôram rapadas á navalha as sobrancelhas, segundo o uso classico; os olhinhos piscos, matreiros e gaiatos, reluzem pelas fendas estreitas das palpebras carnudas; e a bocca, a boquinha, em forma de cereja, acarminada, sorri em curvas, em prégas, em covinhas impagaveis... Mas não ha palavras que descrevam, nem de longe, a expressão de toda a figurinha porque vae alem da nossa comprehensão de occidentaes, no que d'ella irradia de jocosidade perenne, de beatifico comprazimento, de vagos tiques de inconsciencia infantil, de imbecilidade, de malicia, de perversão; um indefinivel conjuncto de não sei que de imminentemente pueril, satanico e grotesco, todavia gracioso, que é no fim de contas uma das feições mais caracteristicas e mais emocionantes da arte inteira japoneza.

Antonio Rodrigues, cujos olhinhos matreiros semelhavam no brilho duas scentelhas, desfazia a nuca raspando-a desesperadamente com a unha, e dizia comsigo, que o frade, medindo as forças pela alimentação, devia prostrar um touro com um murro, e abrir um tigre em dous, como o faria qualquer mastim faminto ao gato descuidado, que lhe caisse debaixo das prezas.

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