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Atualizado: 5 de outubro de 2025


Fôram elles os últimos a chegar ao vasto casarão de provincia, onde a adega estava sempre aberta, as espingardas carregadas atraz da porta, e a matilha impaciente tudo invadia, roubando na cosinha, sujando as salas e quartos, batida pelas criadas em desespero, afagada pelos amos que riam das suas partidas e se sentiam muito á vontade no meio daquella desordem.

Trez caçadores, com uma matilha de coelheiras, atravessaram a estrada, descendo pelo portello á quelha que contorna o casal do Miranda. Um silencio ainda claro, de immenso repouso, tão doce como se descesse do ceu, cobria a largueza povoada dos campos, onde não se movia uma folha, na macia transparencia do ar de Setembro.

A riqueza de cada um de estes bandidos compunha-se de uma boa matilha de rafeiros, d'uma enorme espingarda, duas camisas, uma jaleca, um chapéo de feltro, um calção, e uma grossa correia á cinta com uma espada curta e tres facas de matto pendentes.

Era destemido, meio louco, cantava extranhas melodias do Indostão, adorava o Ganges, e dormia sempre em cima de uma palmeira. Nós levavamos espingardas excelentes, punhaes recurvados, espadas de dois gumes, curtas, á maneira dos gladios romanos, e o terrivel tridente de ferro que é a melhor arma para a lucta com o tigre. Ia uma matilha de cães, forte e dextra, da confiança dos malaios.

Precorri a tapada; saltei o muro, atravessei a estrada, entrei nos campos, e a correr sempre, com a cabeça nua, chorando e fallando sósinho, atirei-me como um attribulado gamo, que foge com os dentes de matilha feroz incravados nos flancos. Onde ia eu? não sabia. Fugia áquelle espectaculo.

Todos guardavam silencio: mas todos estavam pallidos. Argimiro pensou um momento: depois saindo da cova, murmurou: " com mil Satanases!" E com alegres toques de buzina e latidos da matilha fez conduzir ao castello a prêa que tinha preado.

Todos se descobrem e agitam os gorros, todas as mãos applaudem, todas as vozes repetem: Laerte será rei. Viva o rei Laerte! Com que prazer esta matilha segue uma pista falsa! Enganam-se! Dinamarquezes ingratos! Entraram á força. Onde está esse rei? Senhores, retirem-se para fóra. Nada! Queremos todos entrar. Façam o que lhes peço.

Socaram-se, esgadanharam-se, revolveram-se, creio eu, como uma matilha de cadellas, e vieram de encontrão á porta do meu quarto, que não resistiu ao choque, e deixou entrar aquelle embrulho indecifravel de gorgonas em fralda de camisa, que me pareciam, á luz mortiça da véla, executarem uma dança macabra, uma mazurka de demonios!

mas ninguem sequer presume que o meu coração expira na mortalha do ciume. *Na floresta* Conversa nos abetos a bafagem, Nas franças range o vento compassado E á matilha esquivando-se um veado Pasma de vêr no bréjo a sua imagem. Que rumor tão subtil, que doce agrado, Poesia terna e perfida, selvagem, Em que os echos se arrastam na folhagem Entre doceis de musgo avelludado.

A todo o instante ia entrar na sala o phantasma do velho lavrador, com a sua matilha de galgas argelinas, e uma d'aquellas grandes risadas que elle dava, em nos vendo felizes a todos. Ceia de Natal! Ceia de Natal! Não seria eu, não, que d'aquella vez havia de começar cantigas ao Deus-menino, ante o presépe da nossa casa das Torres.

Palavra Do Dia

arnozo

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