Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 5 de maio de 2025
A morbida expressão do rosto macilento, uma auréola divina diffundindo-se em roda, a alma anciosa pelo jubilo do céo a exhalar-se docemente, como o ultimo raio do sol da tarde, e por sobre a cabeça os anjos debruçando-se das alturas a contemplarem o monge na hora do passamento! Era uma transfiguração sublime, a idéa mais bella, a que resume todo o christianismo, revelada pela arte.
«Por baixo de nós um pobre velho, pallido, magro, macilento, mostrando no rosto a timidez envergonhada d'aquelles que um soffrer verdadeiro obriga a pedir esmola, estendia o chapéo a quem passava. Lagrimas silenciosas lhe deslisavam nas faces encovadas: o sêllo da desventura estava gravado na sua fronte livida.
Era austero e sisudo; não havia Frade mais exemplar n'esse convento; No seu cavado rosto macilento Um poema de lagrimas se lia. Uma vez que na extensa livraria Folheava o triste um livro pardacento, Viram-n'o desmaiar, cair do assento, Convulso e torvo sobre a lagea fria. De que morrera o venerando frade? Em vão busco as origens da verdade, Ninguem m'a disse, explique-a quem puder.
Dentro, sentia-se o respirar cansado de um peito oppresso; a alampada espalhava em tôrno uma penumbra em que fluctuavam as visagens caprichosas de uma mente tresvariada, e vinha reflectir-se pallida, descorada sobre o rosto macilento, em que os gestos davam uma expressão incomprehensivel como os pensamentos que o agitam.
Ha mil annos, e mais, que aqui estou morto, Posto sobre um rochedo, á chuva e ao vento: Não ha como eu espectro macilento, Nem mais disforme que eu nenhum aborto... Só o espirito vive: vela absorto N'um fixo, inexoravel pensamento: «Morto, enterrado em vida!» o meu tormento
Palavra Do Dia
Outros Procurando