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Cecilia reconheceu, estremecendo, aquella voz. Era a de Carlos. Ó snr. Carlos! exclamou ella, sobresaltada e fazendo um movimento instinctivo para retirar-se. Escute disse Carlos escute-me. São poucas palavras as que tenho a dizer-lhe. Vim aqui sem esperança de lhe fallar. Contento-me ha muitos dias com menos. Ver as janellas da casa em que mora tem-me bastado.

Afinal separaram-se, Genoveva foi ver sahir a corveta e voltou para casa com um tal aperto no coração que parecia que «lhe ia dar uma cousa». Não lhe deu nada, felizmente; os dias foram passando, as semanas, os mezes, dez mezes, ao cabo dos quaes, a corveta tornou e Deolindo com ella. vai elle agora, pela rua de Bragança, Prainha e Saude, até ao principio da Gambôa, onde mora Genoveva.

Morrer, ou ás minhas proprias mãos, ou ás do carrasco. Acho isso bastante antigo; volveu o outro motejando parece-me grego ou romano; mas é tolo, consente á minha amisade que t'o escreva assim na fronte, é romanamente e gregamente tolo esse plano. O que tu quizeres. Devo dizer-te que assim mataria o padre, se elle houvesse sido amante de minha mulher. Onde mora tua mulher? Não sei.

Na epocha presente, Quando a doce poesia não móra Nos nossos corações, A ternura divina foi-se embora, tem menos fulgor a luz da aurora E as damas não suspiram com paixões Na epocha presente O labio não prende os corações E a alma não sente...

Eu nunca vi rosa Em suaves mólhos, Que para meus olhos Fosse mais formosa. Nem no campo flores, Nem no ceo estrellas, Me parecem bellas, Como os meus amores. Rosto singular, Olhos socegados, Pretos e cansados, Mas não de matar. Huma graça viva, Que nelles lhe mora, Para ser senhora De quem he captiva. Pretos os cabellos, Onde o povo vão Perde opinião, Que os louros são bellos.

A menina tinha os braços arqueados, porque era dançarina, e tinha uma perninha levantada a tal altura, que o soldado de chumbo não a podia ver, e imaginou que, como elle, não tinha senão uma perna. Ali está a mulher que me convém, pensou elle, mas é uma grande fidalga. Mora n'um palacio, eu n'uma caixa em companhia de vinte e quatro camaradas, e não haveria lugar pura ella.

Não te rias da infancia, ó velha humanidade, Que tu tambem tens medo ao barbaro papão, Que ruge pela boca enorme do trovão, Que abençôa os punhaes sangrentos dos tyranos, Um papão que não faz a barba ha seis mil annos, E que mora, segundo os bonzos têm escripto, em cima, de traz da porta do Infinito.

Ora se estou! muito bem. Era na casa em que hoje mora o Chico da Luciana.

Suppõe o povo que ella mora nas torres e telhados das egrejas, para roubar e beber o azeite das alampadas, ao passo que ella procura aquelles logares, onde os ratos, sempre damninhos, vivendo á vontade e multiplicando-se, lhe possão servir de sustento.

Todavia, dizei quem sabe della, e eu a irei procurar." "Generoso e leal thesoureiro! interrompeu D. Leonor, imitando o tom das palavras do judeu, como quem gracejava não te dês a esse trabalho, por tua vida. Quem póde faze-la apparecer é um velho cão descrido, que mora na communa de Santarem. Eu sei de um remedio que lhe restituirá á lingua a presteza d'uma lingua de mancebo de vinte annos.

Palavra Do Dia

esbrugava

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