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Atualizado: 28 de julho de 2025
Havia de todos os generos, modestos, espirituosos, eruditos, familiares, calemburistas, os de má lingua, os de má fama, e trambolhos lyricos, gente infeliz ao jogo e fanada de orgia.
Assim me succedeu a mim quando uma tarde, dos suburbios da Porta de Alcalá, onde existe a praça de touros, me lembrei de ir ao theatro, afim de ouvir cantar esse eterno e insubstituivel poema do coração humano, mui modestamente chamado Romeu e Julietta. Nunca em Hespanha uma pateada interrompeu os espectaculos lyricos.
Mas abstraiamos d'este ponto de vista. Supponhamos que Antonio Feijó não buscou nos poetas chinezes mais do que motivos lyricos, para sobre elles ensaiar variações ou glosas. Supponhamos que o Cancioneiro não é uma traducção, nem uma adaptação, mas a obra de um poeta europeu, finamente perfumada de orientalismo.
E agora aos trinta e tres annos a sua occupação era bocejar, correr com os dedos desalentados a face pendida para n'ella palpar e appetecer a caveira. Foi então que o meu Principe começou a ler apaixonadamente, desde o Ecclesiastes até Schopenhauer, todos os lyricos e todos os theoricos do Pessimismo.
E muito mais se considerarmos que forão escritas nos seus primeiros annos, antes de sahir do Reino, e não para se representarem em Theatro publico, que nesse tempo não havia, mas para divertimento particular. E assim por consenso universal lhe foi conferido o titulo de Principe dos poetas heroicos e lyricos de Hespanha.
E de resto todos os Lyricos e Theoricos do Pessimismo, desde Salomão até o maligno Schopenhauer, lançam o seu cantico ou a sua doutrina para disfarçar a humilhação das suas miserias, subordinando-as todas a uma vasta lei de Vida, uma lei Cosmica, e ornando assim com a aureola de uma origem quasi divina as suas miudas desgraçazinhas de temperamento ou de Sorte.
As odes de Victor-Hugo não tinham ainda desbancado as de Horacio; achavam-se mais lyricos e mais poeticos os esconjurios de Canidia, do que os pesadelos de um inforcado no oratorio; chorava-se com os Tristes de Ovidio, porque se não lagrimejava com as meditações de Lamartine.
Richard estava absorvido em um dialogo, com um seu compatriota, de cabellos e suissas côr de neve, gravata da côr das suissas, e tez côr de rosa de Alexandria; fallavam nos triumphos lyricos da celebre Malibran, que ambos tinham, quando rapazes, escutado em Londres; no estylo de canto da phenix dos tenores o famoso Rubini, o qual haviam admirado em 1831, no Queen's Theatre; no D. Giovanni, de Mozart, musica de que nunca se saciam os tympanos britannicos; e na Beggar's Opera de Gray protesto do gosto nacional contra a escola italiana, que se riu do protesto.
As odes de Victor-Hugo não tinham ainda desbancado as de Horacio; achavam-se mais lyricos e mais poeticos os esconjurios de Canidia, do que os pesadelos de um inforcado no oratorio; chorava-se com os Tristes de Ovidio, porque se não lagrimejava com as meditações de Lamartine.
Francisco Nunes! Pois se o homem chamava-se assim!? Deus sabe que tristezas eram as d'elle por causa deste Nunes. O rapaz tinha talento de mais para escrever folhetins lyricos, e outras cousas. Pois nunca escreveu por que não queria assignar-se Nunes. Ha appellidos que parecem os epitaphios dos talentos. Um escriptor Nunes morre ao nascer. Bem o sabia elle.
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