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Atualizado: 6 de julho de 2025
Nas luctas pela liberdade territorial a Lusitania deixou nos historiadores greco-latinos o ecco da sua resistencia indomavel, sobretudo no Cyclo das Guerras viriathinas, que se reaccenderam ainda sob o commando de Sertorio.
Assim o sentiu aquelle raro engenho, e o mais accreditado Pregador o P. Antonio Vieira, consagrando lhe particular affecto, e chegando a affirmar, que era mui grande, e mui alumiado Profeta. Antonio de Souza de Macedo faz delle particular memoria por estas palavras na Lusitania Liberata a pag. 735.
No dia em que as suas cidades confederadas se submetterem a um chefe soberano, começará a sua servidão; esse Rei, preoccupando-se unicamente do seu interesse pessoal e da hereditariedade da sua familia em uma Dynastia irresponsável, tratará de unificar sob um mesmo sceptro a Lusitania e a Iberia, jungindo as duas nações como os bois ao carro.
O esforço de desnacionalisação de Portugal pela politica da unificação iberica, veiu até reflectir-se nos proprios historiadores patrios, levando-os a considerar Portugal uma formação recente, adventicia, sem individualidade, e a Lusitania quasi como uma ficção banal dos eruditos da Renascença!
A genealogia da mulher diziam lá em casa que era a mais antiga da velha Lusitania, e contavam maravilhas de seus avós na India, e na Amarante. A herdeira, por segunda e inevitavel consequencia, tinha nas veias doze canadas bem medidas de sangue gothico, e por isso, a architectura externa fazia lembrar Orense ou S. Thiago de Compostella.
O territorio da Lusitania, que se conservára submisso, fôra, pela traição de Galba, agitado por uma insurreição tremenda; com a maxima rapidez e a marchas forçadas, o Consul Vetilio, no rigor do inverno, transpozera os Pyrenneus, vencendo difficuldades insuperaveis, e engrossando as novas Legiões com as tropas que nas provincias pacificadas estacionavam em seus quarteis de inverno.
A morte de Viriato, como podem imaginar, continuou o João da Agualva, deixou ficar os lusitanos um pouco atrapalhados, mas continuaram a defender-se, e os romanos viram uma bruxa com elles. Póde-se dizer que só Roma foi senhora da Lusitania, quando não ficaram nas nossas montanhas senão as mulheres e as creanças.
«Explicarei isto pela pureza do sangue lusitano; elles não se misturaram com os Celtas, que haverá quatro seculos invadiram a Hespanha e conseguiram alliar-se e fusionar-se com os Iberos. Na Lusitania não aconteceu como nas Gallias, quando ahi se effectuou a conquista do Celta invasor; o lusitano não cahiu na servidão militar como o gaulez. O povo vive espalhado por casaes, villares, pobras, agricultando, deixando o trabalho dos campos ás mulheres, desde que é preciso correr ás armas para defender a terra; as Cidades são confederadas entre si, tambem no intuito da defeza, e para o fim de governo administrativo. São elles que votam em Conselho armado a guerra defensiva, e que elegem os seus chefes e generaes, declarando cada povo ou localidade com quantos Cavalleiros ou infantes contribuirão para a guerra contra os Romanos. Os Chefes eleitos apresentam-se na entrada de Maio promptos para a campanha, seguidos dos seus Companheiros, que são todos os homens seus dedicados, soldurios e protegidos, que os seguem por toda a parte, e lhes obedecem incondicionalmente.
Mas a deshonra do individuo, ou o seu castigo, não ressarce os males da Patria! O poder de Roma está n'este momento abalado na Lusitania, que se debate em um levantamento geral contra uma tão inaudita monstruosidade.
Esses povos da Lusitania, embora tenazes e inquebrantaveis, pelo natural bom senso reconheceram que era melhor gosarem os privilegios que Roma lhes concedia, do que envolverem-se em uma guerra interminavel, que com certeza visaria á sua destruição.
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