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Atualizado: 17 de junho de 2025
Ninguem, comtudo, se atreveu a ir atraz d'ella. Corria no palacio e na cidade uma lenda extranha sobre a floresta, que continuava o jardim, depois do perfumado «Caminho das Rosas». Dizia-se que n'uma epoca remota, no tempo em que pela cidade luminosa e culpada ainda passavam os santos ensinando a Lei e edificando as gentes, governava o reino uma rainha pagã.
Sentia-se feliz n'aquelle instante; uma como fluctuação luminosa palpitava dentro da sua alma de mulher, dando-lhe uma ebriedade suave; tinha vontade de absorver dentro de si toda a personalidade do seu Alberto, integrando-a n'um mesmo amor, com a do pequenino ser mysterioso, que vivia no sanctuario das suas entranhas.
Eis porque não há maravilhoso nem misturas de maravilhoso, há sim uma voz humana que é contemporaneamente estremecimento da alma e do ar, que fulgura, no éter interior e no éter envolvente, a mesma luminosa geometria.
Ergui-me, já nervoso quando um vulto, alto e inquieto, appareceu na facha luminosa do luar... Sou eu, Vossa Honra! murmurou a voz apavorada de Sá-tó.
Quando as glorias portuguezas são chegadas á brilhante culminação, quando principia a resfriar o ardor primevo das empresas memoraveis, quando é necessario colher na phase momentanea do seu maximo esplendor a heroicidade portugueza, e como que photographal-a, ainda viva, recente, luminosa, apparece o Camões na terra de Portugal.
O seu exemplo é o nosso ensinamento, e a sua memoria luminosa é a origem dos nossos esforços e dos nossos sacrificios. Por elles vivemos, e pela sua lição sacratissima nos abalançamos aos supremos heroismos e aos supremos martyrios.
Emfim, uma tarde, em véspera de Páscoa, estando a descansar nos degraus de Santa Maria dos Anjos, avistou de repente, no ar liso e branco, uma vasta mão luminosa que sôbre êle se abria e faiscava. Pensativo, murmurou: Eis a mão de Deus, a sua mão direita, que se estende para me acolher ou para me repelir.
Como os instrumentos rituaes do santuario não servirá para uso algum profano; nunca lhe será dado exprimir a alegria innata da consciencia, a luminosa serenidade da Natureza; mas clamará a guerra santa contra a injustiça, e o appello dos grandes panegyricos; será o clarão das neomenias e a trombeta do Juizo final.
O Pintor, que vivera intensamente na luminosa communhão das coisas bellas, no culto da Fórma e da Côr, sorvendo a Belleza religiosamente, como se aprecia um vinho velho, de repente cegára.
São queixumes elegiacos, perdidos apellos d'uma alma dilacerada, apostrophando o Vento que passa, a galopar vertiginosamente nos espaços, e supplicando-lhe que leve á terra risonha e luminosa e ao claro e cristalino rio, que a viram surgir á vida, o seu amor soluçante e lacrimoso. Não se leem esses patheticos tercetos sem uma crispação dolorosa de toda a alma.
Palavra Do Dia
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