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Atualizado: 26 de maio de 2025


Ah! como esta deliciosa canção primaveral de Eduardo Pailleron concentra em si todos os perfumes, todos os canticos, todos os sonhos de abril, quando o laranjal florido deixa cair da sua côma, semelhante a um bouquet de noiva, não sei que doces pensamentos de amor, não sei que fragrancias de boudoir, que estonteamentos de volupia, cheia de mysterios, de segredos e de arrulhos maviosos!? A olaia põe no terreno grandes manchas encarnadas, tapetes de petalas soltas, que se alastram convidando ao remanso d'um idyllio, oui, d'un idylle...

Esse homem, o dissemos n'outro logar d'esta desataviada narrativa, foi o sargento Castro. «Tendo assistido á reunião da rua do Laranjal contou elle em conselho de guerra, depondo como testemunha accusatoria dos implicados na revolta vi, com espanto, que se tratava d'uma representação dos sargentos ao governo, elaborada em termos taes, que era mais uma ameaça do que um pedido.

Passámos a noite debaixo de um laranjal, que servia de pomar á casa do cidadão Joaquim Alves de Souza, a qual teve de hospedar aos paraguayos, quando elles ião para o Coxim, e fôra testemunha dos attentados que ahi praticárão.

Ficara deserto o solar na eminencia em que assentava. Negrejava como o cavername de navio naufragado sobre rochas. Eram as ruinas do passado, os escombros do feudalismo que dormiam o seu somno de seculos; o cottage do laranjal era alegre como a liberdade estensiva a nobres e plebeus: aos nobres, porque lhes não pesava a tarefa de mandar; aos plebeus, porque não eram servos de gleba.

Não é elle o mesmo que em Ourique A acclamou nas mãos do teu Henrique? Anda tudo tão triste em Portugal! Que é dos sonhos de gloria e d'ambição? Quantas flores do nosso laranjal Eu irei vêr cahidas pelo chão! Meus irmãos Portuguezes, fazeis mal De ter ainda no peito um coração. Talvez eu!

Á reunião na casa da rua do Laranjal casa habitada por um individuo da intimidade de Santos Cardoso presidiu o alferes de caçadores 9, Simões Trindade, homem da absoluta confiança da classe e que com ella cooperava no movimento da revolta.

No dia immediato, á hora aprazada, dirigi-me apressadamente para a rua do Laranjal, conforme haviamos convencionado na vespera. Seria talvez uma hora da tarde, quando entrei no Hotel Central. Fui assim percorrendo a longa numeração dos quartos, até que se me deparou o mencionado n.^o 9, a cuja porta bati duas vezes, sem obter a minima resposta.

E agora velhos, inuteis na felicidade dos filhos, tendo-lhes dado tudo, sem amor, nem coragem, cheios de cabellos brancos, odiavam-se por desgraça! Era ao fim do laranjal, o muro de buxo apparecia de novo, nespereiras em flôr abriam parasol por cima d'um portello baixo toda a aventura se lhe reconstruia na idéa, nitida, chammejando horriveis saudades.

Vivia com honra, e recebia pontualmente a sua mesada. Rosa ignorava a existencia de sua mãe, tinha de longe a longe saudades do pae; mas isso não era forte razão para que deixasse de comprar a melhor edição do Cavalheiro de Faublás, que traduzia perfeitamente com a sua amiga, graças aos cuidados do pae em mandal-a aprender o francez durante um anno que esteve na casa do Laranjal. Mr.

Mas quando chegamos ao laranjal, á beira da larga rua da quinta que levava ao tanque, debalde procurei, e me embrenhei, e até gritei: Eh, prima Joanninha!... Talvez esteja para baixo, para o tanque... Descemos a rua, entre arvores, que a cobriam com as densas ramas encruzadas. Uma fresca, limpida agoa de rega corria e luzia n'um caneiro de pedra.

Palavra Do Dia

chryssus

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