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Atualizado: 3 de junho de 2025


Encontrei-me, em pleno dia, n'um luxuoso bairro indigena, que me disseram chamar-se a Cidade-Nocturna, pois com a noite acorda, e na noite vive, deslumbrante de galas, de lumes, de harmonias, de povo alegre que transita, para cair em repouso ao alvorecer da madrugada.

E antes que as terras illuminem fógos, Com a luz divina que o Senhor lhe deu; E antes que morram esses brilhos ultimos Do sol nas dobras do nocturno véo; Quero ao soido gemedor das ondas Casar as magoas d'este immenso amor, Ardente e puro, como aquelles lumes Candentes fócos de vivaz fulgor.

Parou um momento. Os olhos rebrilhavam-lhe como lumes. Depois soltou um grito longo, como uma ululação sepulchral. Sou velha! velha! velha! Tenho visto correr muito sangue. E hei de vêr correr muito ainda, e dançar de gozo! Que idade pensaes vós que eu tenho? Os vossos paes me conheceram; e os paes dos vossos paes; e os outros paes que geraram a esses.

Não foi longo o festim, mas cada copo lhe augmentava o praser. ¡Salve tres vezes, ó dos tres lumes candieiro avito! ¡quanto amor, quanta paz, que bens, que festas não tens visto florir em tua casa! ¡quantas mãos tão felizes como puras te hão accendido em noite igual! ¡quem sabe que de memorias para ti conservas! ¡Em premio da hospedage aqui te accendam longas eras em noites semelhantes dignos de seus avós contentes netos!

Do tecto dourado e semicircular pende um lustre de sessenta lumes, adornado de flores artificiaes e de vidrilhos verdes. A mobilia, de um estofo azul e assetinado, rivalisa em symetria com os mais encantados jardins de Granada. As janellas abertas atraiçoam os segredos dos namorados. Como relampagos, reflectem-se na praça as vertigens da walsa.

Todo o recinto era apenas alumiado por um candieiro de azeite, e a escassa luz, que dos tres lumes que, em attenção á solemnidade da noite, o velho accendera, ia reflectir-se no vulto alvacento de um Christo de marfim pendente de um crucifixo negro, que sobresaía n'aquellas paredes nuas e caiadas.

Creanças a chorar, columnas em pedaços, Soluços do estertor, e aqui e além uns braços Sob as pedras surgindo e estrebuchando a custo!... Nas ruas e jardins não é menor o susto. Rodou rapidamente o nivel da desgraça! resta enorme entulho onde era alegre praça, E os tectos ao cahir nos crepitantes lumes, Erguem linguas de fogo, em cálidos queixumes.

Dentro, na saleta armada em camara ardente, o cadaver estendia-se na sua immobilidade, o rosto lividamente esbatido na reflexão dos lumes de cera, de casaca preta, o chapeu alto sobre o ventre, o braço esquerdo rigidamente estendido ao longo do corpo.

Sobre o altar elevava-se uma cruz vermelha com um Christo tosco pintado a ouro que parecia vibrar, viver através do fulgor diffuso dos mólhos de lumes, da faiscação das alfaias, do fumo dos aromaticos ardendo em taças de bronze. Globos espelhados, pousando sobre peanhas d'ebano, reflectiam as joias dos retabulos, a refulgencia das paredes revestidas de jaspe, de nacar e de agatha.

E ahi, no meio dos cavalleiros curiosos, á claridade dos lumes inclinados, D. Garcia vergou o joelho, riscou sobre a terra, com a ponta d'uma adaga, o roteiro da sua caçada para lhe comprovar a belleza... D'além castello Landim, largaria com a alva o Bastardo.

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