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Ouvi o soido de ferro que raspava no peitoril da janella! eram os ganchos d'uma escada. Ouvi o som cavo do embrulho de cordas a cahir na terra. Vi o maldito subir, coar-se pela janella, recolher a corda... e... maldição! maldição!... E, desde essa noite nefasta, a minha fronte pendeu abatida como cabeça de estatua que um raio fulminou.

E antes que as terras illuminem fógos, Com a luz divina que o Senhor lhe deu; E antes que morram esses brilhos ultimos Do sol nas dobras do nocturno véo; Quero ao soido gemedor das ondas Casar as magoas d'este immenso amor, Ardente e puro, como aquelles lumes Candentes fócos de vivaz fulgor.

Mestre Affonso Domingues, escutae os ossos de tantos valentes, que vos accusam de trahirdes a boa e antiga amizade: vem de todos os valles e montanhas de Portugal o soído desse queixume de mortos; porque, nas contendas da liberdade, por toda a parte se verteu sangue e foram semeados cadaveres de cavalleiros!

A casa, onde vivo, rodeam-na pinhaes gementes, que sob qualquer lufada desferem suas harpas. Este incessante soido é a linguagem da noite que me falla: parece-me que é voz d'além-mundo, um como borborinho que referve longe ás portas da eternidade.

O jubilo doudo da sua esperança sorria aos arreboes que cintavam o horisonte do oceano; a viração da tarde, brincando na folhagem dos alamos e acacias, rumorejava um soido mellico aos ouvidos d'alma d'aquelle amante feliz. Ai! se elle a amava! Este expansivo dialogo fôra anterior quarenta e oito horas áquell'outro que ouvimos entre o brazileiro, e Christovão Pacheco de Valladares.

Não faltam provas de se dar o titulo de feudo até a simples concessões vitalicias do usofructo de certas propriedades: e se nos deixarmos levar pelo soido de muitas fórmulas, phrases, e palavras dos antigos monumentos, e ainda por alguns costumes locaes e instituições secundarias, n'esses obscuros tempos a nação tomará muitas vezes a nossos olhos o aspecto de uma sociedade feudal.

«A casa, onde vivo, rodeiam-na pinhaes gementes, que sob qualquer lufada desferem suas harpas. Este incessante soido é a linguagem da noite que me falla: parece-me que é voz d'além-mundo, um como borborinho que referve longe ás portas da eternidade.

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