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Atualizado: 5 de outubro de 2025


E vós teias d'aranhas inquietos Tecidos, onde o sol brilha e seduz!... Ó Musas que inspiraes os meus sonetos! Qual foi o deus, ó astros dos meus tectos! Que vos creou ao seu fiat lux!? Sois vós que me escondeis, qual caracol, E servís de cortina e bambinellas... Quando eu declamo involto n'um lençol, E as visinhas que estão tomando o Sol A espreitar-me se põe entre as janellas!...

*Tenta o seu anjo da guarda salval-o mediante uma carta da esposa* Calisto dormiu mal. As alvoradas de um dia feliz são mais temporãs que as da estrella d'alva. O coração acorda primeiro que os passaros. O amor diz o seu fiat lux primeiro que Deus.

Propugnar por artes, pôr peito a defender industrias, ruir os cancêlos das fabricas, bafejar incentivos á imaginativa do artifice, emfim e derradeiramente, encarecer a utilidade do luxo, isto me está assetteando o animo temeroso de desfechar injuria ao progresso, á idéa, ao fiat, á humanidade!

a luz do candieiro é que se tornara escandalosamente mortiça. Ergui o braço para a espivitar, e a cabeça para ver se a minha obra era boa. Não sei se nestas palavras abuso das reminiscencias biblicas. Os theologos o dirão. O meu fiat lux foi cumprido. O candieiro despediu um clarão brilhante, que alagou todo o aposento. Nunca eu tivera practicado este acto de omnipotencia!

E, apesar d'isso, não deixam que outros, que se possam entornar sobre o papel, nos occupem ao mesmo tempo a imaginação. Assim estava eu, torturando o espirito para obter uma idéa, e encontrando n'elle mundos de poesia, não digo bem, um chaos de poesia, cujo fiat lux eu nunca poderia descobrir. De vez em quando revestia-me de animo, e tentava levantar-me para ir fechar a janella!

Este poemeto, formado de trechos lyricos, está incorporado nas Primaveras romanticas. Fiat lux. Coimbra. Imprensa da Universidade, 1864. In-8.^o grande, de 16 pag. Extremamente raro, por que foi rasgado pelo auctor poucos dias depois de publicado. Fica incorporado este poemeto nos Raios de extincta Luz. Odes modernas. Coimbra. Imprensa da Universidade, 1865. In-8.^o grande, de 160 pag.

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