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Laura! vem!... Leva-me comtigo para o infinito, onde as estrellas executam uma dansa luminosa!... Meu Deus! como os teus cabellos cresceram desde a ultima vez que os acariciei, Laura!... Vejo-os fluctuar ao longe, atraz de nós, cauda d'um cometa d'ouro, entre a harmonia dos astros... A brisa eterna fal-os soltar notas maviosas... Vibram como cordas d'harpas eolias... Ouço por toda a parte a sympathonia do amor, em que canta um beijo que dura um seculo!...

Ora a gente poderia fugir da tentação, se encontrasse a porta aberta. Deixamo-nos seduzir pela cascavel. Ouvimol-a. Embriagamo-nos com as paizagens do éden, com as melodias eolias do arvoredo, com o maná que o céo deixa cahir sobre o coração. Entretanto a serpente adianta-se. Cinge-nos, enleia-nos. Olhamos para a porta: é-nos defesa a saída. Estamos encarcerados. A serpente triumpha.

Tanto lhes diziam a elles as harpas eólias das ramadas, como os vultos de marmore dos quatro Evangelistas, ou das tres Virtudes theologaes, o do seu Patriarcha Santo Agostinho, ou os conceitos mysticos estampados pelos azulejos. Indifferença para o Céo, indifferença para a terra. Viver tal não valia a pena.

Idevor não se fez rogado, e começou em uma recitação quasi melodica o poema em que era celebrado este Symbolo da Confederação primitiva dos estados da Lusonia, antes de um invasor oriental ter penetrado na Hespanha, explorando-lhe as riquezas, e dissolvendo-a pelo espirito separatista com que enfraquecera a raça. Como os Aédos de Hellade, diante das tribus doricas, eolias e acheanas, Idevor unificava idealmente as tribus lusas recitando o poema de: *CHRYSA

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