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Atualizado: 16 de setembro de 2025


Quando ás aldeias chegavam noticias aterradoras, as mães estremeciam ao contemplar os filhos afadigados na lavoura. De mortos nem a conta se sabe! diziam os mensageiros. Vae por ahi a fim do mundo! Jesus, Senhor! E então diz que é guerra d'irmão contra irmão! Valha-nos Deus! De uma vez, oito soldados e um furriel pararam á porta da azenha do Euzebio.

Na dedicatoria declarava Camillo o intento que o demovera a escrever essa novella humoristica: «Perguntaste-me um dia se um velho escriptor de antigas novellas poderia escrever, segundo os processos novos, um romance com todos os tics do estylo realista. Respondi temerariamente que sim.» O Euzebio Macario foi a justificação d'esta affirmativa, d'este compromisso espontaneamente tomado.

Estas columnatas formam o que se chamam os canhões d'Euzebio ou de concordancia Evangelica. Foram compostas por Euzebio de Cezaréa para facilitar o estudo comparativo dos Evangelhos, e consistem em quadros que indicam, por meio de algarismos escriptos na mesma linha horisontal em duas ou mais arcadas, as citações dos Evangelhos com relação ao mesmo objecto.

Quando um visinho entrou na azenha do Euzebio, para lhe dar a noticia da morte do filho, encontrou o moleiro sentado na ilharga da cama, a resar, com os olhos postos n'um crucifixo, e um rosarío entre os dedos. Rese-lhe por alma! disse o visinho a chorar.

O Euzebio tinha um filho, que era um rapagão de vinte e dois annos, como um castello! Ainda o dia vinha longe, elle estava a trabalhar, que era um regalo a gente vel-o. Lida como um moiro! diziam os conhecidos. E se havia esfolhada, ou espadellada, quem não faltava era elle.

O que é? perguntava o outro, inclinando o pavilhão da orelha. O Euzebio fazia um porta-voz com as mãos, e gritava: Não te intendo. Quando chegavam a falar, concordavam sempre que era o barulho das rodas do moinho, que os não deixava ouvir. Isso sim! Era o peso dos annos que os tinha quasi surdos de todo. Pobres velhos!

Foi fundado como aquellas fabricas em 1824. De 1827 a 1832 teve por director D. Euzebio Roiz, official de cavallaria do exercito hespanhol e chimico muito distincto, que veio para Portugal como emigrado em 1820. Depois da sua sahida acabou o laboratorio, do qual não podemos obter mais noticias.

No verão, quando a levada era minguada, os dois velhotes visitavam-se a miudo, atravessando destemidamente pelas poldras; mas, quando as chuvas do outomno principiavam a tornar o rio caudaloso, limitavam-se então a falar d'um lado para o outro. Era triste! tão velhotes! E depois dizia o Euzebio: Anselmo, fala mais alto, que te não oiço.

Camillo, o inexcedivel romantico do Amor de perdição, provou o seu pulso de escriptor realista no Euzebio Macario e, depois, na Corja. Evidenciou, com uma superioridade indiscutivel, que, na esphera da litteratura, não havia para elle barreiras que lhe tolhessem o impeto, processos que lhe desnervassem o braço.

O velhote, que estava muito mais surdo, ergueu-se, e perguntou espantado: O que é? e applicou os quatro dedos da mão direita ao ouvido correspondente. Morreu! gritou-lhe o outro. O Euzebio empallideceu subitamente, aprumou-se, fitou os olhos no visinho; e, sem pestanejar, dirigiu-se apressadamente á cabeceira da cama, e tirou detraz uma espingarda.

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