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O que tudo visto, e sendo certo que os numerosos Eucalyptos d'esta especie que possuo confirmam a informação dos livros estrangeiros a seu respeito, creio que é de propagar com franqueza e estudar com attenção e com probabilidades de proveito. *Eucalyptus saligna.* As noticias que encontro sobre este Eucalypto divergem.

O Eucalyptus amygdalina passa por ser ávido de humidade; mas nunca, porém, me morreu nenhum de estiagens, embora alguns as soffressem e das mais severas. Em terrenos bons, attinge rapidamente proporções magnificas, e em terrenos pobrissimos, nos quaes o Eucalyptus globulus adoeceu e se tornou rachitico, o Eucalyptus amygdalina cresceu devagar, muito devagar, mas sempre sadio.

*Eucalyptus affinis.*

Mas, se o Eucalyptus globulus conta a seu favor a vantagem do mais rapido desenvolvimento, outras especies o preterem, quanto á resistencia a doenças parasitarias, e quanto a belleza e quanto á capacidade de supportar as vicissitudes climatericas e a pobreza do sólo, e quanto á qualidade da madeira. Não ha plantação de Eucalyptus globulus que se mostre viçosa por igual.

Segundo o Barão de Mueller, a semente do Eucalyptus globulus conservaria durante 4 annos o poder germinativo que no Eucalyptus amygdalina vai até 6 annos e n'outras especies alcança mesmo 13 annos, se a semente foi conservada em logar secco e frio. Mas tenho-me dado mal com sementes velhas; em regra, poucas nasceram.

Ora, é esta zona littoral ao norte do Tejo que eu julgo ser a grande zona da cultura do Eucalypto em Portugal na faixa média, isto é, a distancia sufficiente do mar, para não soffrer com o rigor da ventania, e limitando-se na subida ás alturas, para não morrer victima dos gelos, devendo todavia notar que a 600 metros de altitude tenho encontrado lindos exemplares do Eucalyptus globulus e que, se o Eucalyptus globulus prospera n'essas alturas, é de suppôr que o Eucalyptus amygdalina, o coriacea e o Gunnii consentirão em crescer nos nossos montes a 700 ou mesmo 800 metros de altitude, se ahi lhes soubermos escolher situação.

*Eucalyptus macrandra.* Insignificante a todos os respeitos. *Eucalyptus macrocarpa.* Como o precedente, um arbusto insignificante. Não me deu trabalho. Morreu ás primeiras geadas que lhe tocaram. *Eucalyptus macrorryncha.* Na verdade, os livros não mentiram onde dizem que o Eucalyptus macrorryncha é maravilha para medrar em terrenos pobres.

*Eucalyptus Consideneana.* Segundo Maiden, é talvez um hybrido do Eucalyptus piperita e do Sieberiana, de madeira descorada e macia, proprio do littoral. Os exemplares que d'elle tenho são poucos e muito novos. Entre elles está um de magnifico desenvolvimento e em exposição assaz fresca, voltada ao norte.

Cultivo esta especie ha dezesete annos; d'ella tenho muitos exemplares bons e um esplendido, possuindo todas as qualidades que Mueller lhe attribue. Todavia, não a aconselho. O Eucalyptus obliqua é nas minhas plantações a especie que com o Eucalyptus rostrata me tem atraiçoado maior numero de vezes.

Mas cresceram anchamente, são de casca persistente, e por estas qualidades supponho que houve erro na classificação e são do Eucalyptus hemiphtoia, especie da qual o Eucalyptus Behriana se distingue a custo. *Eucalyptus Boormannii.* Maiden tem-no por hybrido do Eucalyptus siderophloia e do Eucalyptus hemiphloia, dando madeira de duração.

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