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Atualizado: 1 de junho de 2025
Ella deixou-se inclinar para o seio d'elle, como desmaiada em ebriedade de ternos deliquios. Toda esmorecida e alquebrada, os proprios olhos, sempre fogo, pareciam apagar-se, para que a morbidez das palpebras, pendendo amortecidas, dissessem ao sequioso amante que aquelles olhos se fechavam para não verem o passado, e deixavam ao coração, estreme de remorsos, o goso das delicias do momento.
N'estes protestos fazia elle entrar a sacratissima memoria de sua mãe; imagem que raramente lhe passava diante dos olhos do espirito sem lhe deixar no coração bons sentimentos e um suavissimo ideal da felicidade humana estreme de dissabores, tedios e remorsos. Mas a querida imagem, invocada a solemnisar o juramento, não lhe antepunha mulher que offuscasse a filha do infante.
Ora o lirismo o lirismo puro e estreme vive do belo e não do grande, de simplicidade e não de profusão: o sentimento é um simples por que é a parte eterna, imutavel, divina do homem: o olho com que vemos a Deus, a mão com que lhe palpamos o seio.
Teus arcanos, ó Deus, se ao mundo roubas Assim tam cedo um exemplar prestante, Nunca os penetrará sciencia humana, Por mais lucubrações que accesa aguante. Eira espaçosa despojar do trigo, E ingrato joio estreme só deixar-lhe, Ah! é mysterio que gemendo adoro, E a ti compete a profundez palpar-lhe.
A satisfação do dever podia mais na sua alma do que o deleite de penetrar e vêr e comprehender, exultando no reconhecimento das suas faculdades de aprehensão e exame. Ha na philosophia estreme, que em si contem e limita o seu destino e fim, qualquer cousa de peccaminoso egoismo e indifferença que o apostolo de uma missão divina não acceita sem correctivo.
Tinha o anel a filha do feitor que brincava comnosco, Annita, uma rapariga de uma candura estreme. Branca pediu-lhe em segredo que ao percorrer a roda deixasse cair o anel entre as minhas mãos. Assim se deu. Um perguntava o que promettiam a quem tivesse o anel. Cada qual se lembrou de uma prenda innocente e insignificativa; Branca prometteu um beijo e um abraço muito apertado.
N'outra vida e outra esphera, aonde geme Outro vento, e se accende um outro dia, Que corpo tinheis? que materia fria Vossa alma incendiou, com fogo estreme? Vós fostes nas florestas bravas feras, Arrastando, leôas ou pantheras, De dentadas de amor um corpo exangue... Mordei pois esta carne palpitante, Feras feitas de gaze fluctuante... Lobas! leôas! sim, bebei meu sangue!
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