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Atualizado: 1 de junho de 2025
Senhores do «Portugal» não falleis em chifres, que se ri o povo.... não falleis em salsa e hortelã, que deitaes por terra, por vossas proprias mãos, essas salsadas que escreveis no vosso despresivel papel. Silencio!... e deixai-nos respirar um pouco, antes de passarmos á
Mentis, e mentis com o damnado fim de amargurar a existencia do infeliz Principe, que chora no exilio os negros crimes de que vós e os vossos o fizeram victima. O Snr. D. Miguel não queria perseguir os seus amigos mas perseguiu-os o estupido bando de scelerados, a que vós pertenceis. Lembrai-vos de que escreveis no Porto, senhores do «Portugal» e que no Porto, no tempo em que vós dominaveis, foram cacetados, indistinctamente, liberaes e realistas ainda mais, no Porto foram cacetadas as proprias auctoridades constituidas em nome do Snr. D. Miguel.
Olhai que apressadamente desfolhaes as flores do vosso breve reinado n'esse ondejar vertiginoso. Escreveis os vossos poemas sobre o carmim das faces, e a aurora primeiro, depois o somno, apagam os vossos poemas. Os meus escrevo-os no bronze da historia para se lerem na eternidade dos tempos. Por isso não doidejo. Eu trabalho para o futuro; vós trabalhais para a noite.
Communiquei o espantoso achado a José de Almeida. O meu amigo escreveu-lhe. Na volta do correio, a resposta dizia assim: O desgraçado, a quem escreveis, morreu. Subsiste um penitente a rogar-vos de mãos postas que, antes do inverno da vida, offereçais a Deus as vossas lagrimas em desconto das que fizeste chorar. Que celebreira! disse Almeida. Quem havia de esperar isto d'um padre tão patusco!
A verdade, encyclopedico Felix, é que vós escreveis muito peior do que fallam os botucudos do rio Mucury e os Pelles Vermelhas, no interior dos sertões. A verdade é que ninguem vos entende.
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