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Antro, e fera, e vil Tiberio, tudo no sumirei!... que dos reis eu sou o rei, e as chaves do meu imperio a mão nenhuma entreguei! Perdes o tempo, creança! Se o perdes, meu doido Amor! Sei quanto és enganador! quanto és feroz na vingança e folgas da alheia dôr!

E ella, ella, a formosa desconhecida, vinha dizer-me com o seu olhar tão triste: Queres o meu amor, ó pobre escravo d'um corpo material, ó doido, que aspiras ao infinito sem pensares que tens os pés embaraçados na immunda vasa d'esse oceano de desespero, que se chama a vida?

Ora! assim este enjeitadinho soubesse quem era o pai, coitadinho! A Sr.^a Luísa, que não gostara que se recolhesse o homem, resumiu com ar compungido: Um doido, o pobre de Cristo! Deixá-lo ir! Fez-se um silêncio, mirando todos a criança. A taramela do moinho batia, num ritmo vivo.

O avarento parou no limiar da porta, alumiado pelo ultimo vislumbre da razão. Recuou instinctivamente e foi cahir sobre um grande molho d'achas, dizendo palavras desencadeadas, com os olhos esgaseados, doido de todo e para sempre.

Tomei uma grande resolução. Quero casar com a filha do rei. O governador mandou-o embora, imaginando que era um doido. O rapaz voltou no dia seguinte, no outro e no outro, e assim durante uma semana, sempre com a mesma vontade inabalavel, até que o rei ouviu fallar o rapaz da sua louca pretensão.

Á entrada, entre o gabinete do director e a secretaria, está logo a primeira aptidão aproveitada, o continuo, que é um doido! Leva papeis, traz papeis, recados; está ali a toda a hora, desempenha perfeitamente, e não ganha nada. Que lição... a continuos!...

E, olhae! em vez do gélido contacto D'uma ossada, sentiu tocar-lhe os labios A carne viva, quente, apetecida! Caiu aos pés da Morte a sua tunica: E a repentina luz d'um corpo em flôr, Beijou-lhe os olhos ávidos, acêsos, Onde o Desejo ardia e fumegava. E o Doido balbuciou: "Não és a Morte;

Doido!... sim, mulher, endoideci... com um endoideceu é que se desculpa o escandalo!! Mulheres! mulheres! todas são a mesma estampa... Com flores o punhal disfarçam rindo! Ande vêr a minha mala, senhora, quero sahir desta casa... Qual mala nem pêra mala! objectou com despreso ironico; vossê quando entrou nesta casa não trouxe a mala, se é que algum dia a-teve. Tolerei a vergalhada sem replicar.

Um dos adoradores de Anthero de Quental, que o acompanhava nas tropelias nocturnas, e que tambem morreu doido em 1872, Eduardo Xavier, colligira em volume essas poesias da phase romantica; é essa collecção que possuiamos que hoje publicamos, da existencia da qual o proprio Anthero nem suspeitava.

Os olhos recolheram-se-me pra dentro de um estertor illuminado a escándalo afogueado e ruivamente doido de artificio. Quando voltei outra vez havia uma carta registada para mim.

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