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Entre as flores, que as Graças bafejárão, Curvas d'Elmano á prepotente Lyra, Venus brincando com Adonis gyra, Dando-se beijos, que em rosaes cevárão. Assim contentes horas deslizárão, Ao som canoro, que o prazer inspira: O Ceo pendente extasiado admira!.. que os Numes d'inveja ao som raivárão.

E Margarida foi-a seguindo com um olhar d'inveja, o que inquietou no paraizo o seu anjo da guarda. O fio de linho não passava tão rapidamente entre os dedos de Margarida, a roda cessára o seu barulho monotono, e o fuso caira-lhe das mãos.

Apenas Rogério, tendo a prima por amante, começou de acompanhal-a ao theatro todas as noites, e a fazer na ausencia d'ella, a quem chegava, as honras do camarim, viu-se logo rodeado por uma série de ratos de bastidor e polvos de redacção gente faminta, intrigante, educada a comboiar boatos, cartinhas, subscripções, pequenas calumnias de casa d'um para casa d'outro que ia girando n'uma baixeza d'inveja á roda dos charutos fumados, das correntes de relogio, impingindo bilhetes de beneficio, offerecendo-se para alcovitar, com pormenores de creada sobre as pernas d'uma, os amigos d'outra, os seios d'esta e os cabellos d'aquella... todo o arsenal de canalhice exigido em curso para tão equivoco mister.

No matiz do tapete auri-felpudo Haydé reclina as fórmas langorosas, Scismam d'inveja purpurina as rosas Admirando-lhe as faces de velludo. Modelo, que convida a obsceno estudo N'um desmaio entre gazes vaporosas P'las cassoulas de prata sumptuosas O ambar, o beijoim arde a miudo. Quando rompe nos ceus a madrugada Sentem-se beijos em lascivo espasmo Que illuminam a alcôva perfumada

Eu triste, encobrindo meus males della, Perco-me por ella. Se flores deseja Por ventura bellas, Das que colhe dellas Mil morrem d'inveja. Não ha quem não veja Todo o melhor nella: Perco-me por ella. Se n'ágoa corrente Seus olhos inclina, Faz a luz divina Parar a corrente. Tal se , que sente Por ver-se a ágoa nella: Perco-me por ella.

Da candida cecem, das clavellinas, Da salva, mangerona e das mosquetas, Das rubicundas flores hyacinthinas, Muitas capellas tece, que de setas Lhe servem contra peitos de donzellas, A quem d'inveja traz sempre inquietas. Não são d'huma côr as flores bellas; Que humas esmalta verde, outras rosado, Entre as azues crescendo as amarellas.

Agora, com meu dano, Vêdes, para mor mágoa, claramente, Neste bem fugitivo e somno leve, Que mal não ha mais longo, que hum bem breve. Ditoso Endymião que a deosa chara, Que a noite vai guiando, Teve em braços sonhando! Ah quem de sonho tal nunca acordára! Tu , Aurora avara, Quando os olhos feriste, Me mataste cruel d'inveja pura.

De seu lado, o desenterrado Lindôso abotoava modestamente o casaco de botões recomidos e cotovellos surrados, não tendo ainda coterie; e humilde, olho aceso, faulhava d'inveja sobre os que iam de braço com femeas, sentindo as primeiras seccuras do amor vicioso. Então foi um movimento alegre de partida, um borborinho de risos e vozes que não procuravam entender-se.

Se não fosse o par que ella tinha, veriamos protestavam muitas, n'um tom mordente d'inveja, que as irritava como picadas d'alfinetes. Boa, pois olha, das outras vezes! Logo eu então, sempre tive um par! Ai! menina, nem me falles, o meu, esse parecia de chumbo!.. e sempre a parar, crédo!...

Nada d'ella lhe pertenceria, nem a luz d'aquellas pupillas, nem a brancura d'aquelles peitos! Queria casar e guardava tudo para o outro, o idiota, que sorria baboso, jogando paus! Odiou-o então, d'um odio complicado d'inveja ao seu bigode negro e ao seu direito d'amar... Está incommodado, senhor parocho? perguntou Amelia, vendo-o mexer-se bruscamente na cadeira. Não, disse elle sêccamente.

Palavra Do Dia

rivington

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