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Atualizado: 20 de maio de 2025
Cada despontar do sol era precedido de uma longa e pittoresca symphonia executada por milhares de gargantas de passarinhos chilreantes, alegres como creanças.
Augusto viu-a afastar-se, e disse-lhe em tom sereno, mas commovido: Vá, minha senhora, vá; mas se tem a essas creanças amor de mãe, não lhes ensine por ora a suspeitar de um homem que ellas se tinham habituado a amar e a venerar. Peço-lhe por ellas, mais do que por mim.
Augusto, disse D. Victoria affavelmente então são horas de me vir aturar a pequenada? Não lhe invejo a vida. Sabe? De manhã até á noite a aturar creanças! Deus me livre! Agora já não succede assim, minha senhora. Estou dispensado de parte das minhas obrigações disse Augusto, depois de cortejar as senhoras e Henrique. Como?
A Belgica, a Hollanda, a Allemanha, prodigalisam estes livros para creanças; na Dinamarca, na Suecia, elles são uma gloria da litteratura e uma das riquezas do mercado. Em Portugal, nada. Eu ás vezes pergunto a mim mesmo o que é que em Portugal lêem as pobres creanças.
Na educação que as creanças recebem dominam ainda perigosos preconceitos, e dizemos perigosos, por que n'este grave assumpto todo o erro é um perigo. Apontemos alguns. Toda a mãe ambiciona possuir um filho modelo.
Quarenta e oito horas depois de eu ter chegado ás Caldas da Rainha, um amigo meu, acompanhado por outro cavalheiro, ia a balbuciar algumas palavras de apresentação, quando esse outro cavalheiro, para mim desconhecido, o interrompeu dizendo: Nós somos amigos desde creanças: Eu sou o Padre Antonio das Caldas.
Viu-se então a temeridade de defender os arrabaldes; e á pressa, recolheram-se todos para dentro dos muros. O enxame acudia ás portas, correndo curvado com o peso das trouxas, das arcas, onde salvára o que tinha mais precioso. Vinham as familias em grupos, as mães, carpindo, arrastando os cordões de creanças, espantadas de tudo aquillo.
O livido truão tinha mulher e filhos Esfomeados, nus, amados com paixão; Por elles fôra tudo: actor, bobo e ladrão. Quando voltava á noute, as lividas creanças Rotas, velhas da fome, ella soltas as tranças, Desfeita, emmagrecida, esqualida, doente, Faziam-o chorar a vida e a aguardente. Injuriava Deus.
Pelo braço um do outro, altivos, orgulhosos, Iam cheios de gloria e cheios de esplendores, Inundava-os o sol em beijos luminosos E as creanças, sorrindo, atiravam-lhes flôres. E no tragico assombro, a triste doida então, A pobre bella e Santa, a timida Leonor, Sentiu despedaçar-se o terno coração No convulso derruir titânico da Dôr.
D. João!... Então o senhor faz caso do que dizem creanças? Já lhe disse que se retire da minha presença. Está bem, snr. D. João; mas... Não ha aqui mas, nem meio mas. Tenho dito, ponha-se no andar da rua. O carroceiro não se atreveu a replicar e retirou-se murmurando não sei que insolencia.
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