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Inquadernado em esmalte de verde e prata pelo Tejo e por suas ribeiras, fechado a broches de bronze por suas fortes muralhas gothicas, o magnífico livro devia durar sempre em quanto a mão do Creador se não extendesse para apagar as memorias da creatura. Mas ésta Ninive não foi destruida, ésta Pompeia não foi submergida por nenhuma catastrophe grandiosa.

A mais pequena descripção ou noticia que eu tentasse dar-vos sobre o pantheismo indu levar-me-hia muito longe e para não vos fatigar direi apenas duas palavras. A base do brahmanismo puro é o culto ás origens da vida, ao poder creador, ás forças da natureza em todas as suas manifestações.

Não tinha o poder creador. Por esse motivo a isolação suffocava a efficiencia da sua actividade. Era um instrumento, cujo machinismo precioso parava sem a impulsão de energias concomitantes e confluentes.

Desconfiança de si como pensador, cujas conclusões, renovando a philosophia e a sciencia, podessem imprimir ao espirito humano um movimento inesperado; desconfiança de si como escriptor e creador d'uma Prosa, que por si propria, e separada do valor do pensamento, exercesse sobre as almas a acção ineffavel do absolutamente bello eis as duas influencias negativas que retiveram Fradique para sempre inedito e mudo.

O pobre velho parecia apenas aguardar a realização d'este ultimo desejo para volver a alma ao Creador, entre as lagrimas da filha e dos amigos que o estremeciam. Ao cabo de oito dias de casada, D. Marianna ficava sem pae. Manuel Pires de Athayde não se havia enganado na escolha; Alvaro de Mendonça era o exemplo dos maridos.

Não deu seu nome, como o archonte epónymo, Á obra de sua mente e sua mão: O Creador furtou-se á Creação... E sendo um máo auctor ficou anonymo. Estes bellos versos não eram destinados á imprensa, e appareceram publicados em uma revista de Lisboa, sem consentimento do auctor ou da familia da menina cuja morte pranteiam.

Sei que embora essa luz nem para todos tenha O mesmo brilho, o mesmo impulso creador, Da Glória, sempre , todo o asceta desdenha, Vivendo como um Deus no seu mundo interior. E que mundo sublime, esse em que elle se agita! Mundo que de si mesmo e em si mesmo creou, E em cuja creação o seu sangue palpita, Que não ha Deus estranho aos orbes que formou.

Seáras eram os atrios, que os Romanos pelas suas aldeias folgavam de avisinhar aos templos de Ceres, e mais divindades protectoras da Agricultura. ¿Que mais proprio, para um povo agricola como este, do que achar a casa do Creador, e a do seu dispenseiro, no centro da abundancia das messes, e saudal a com a invocação de um Pastorinho santo?

Esta lembrança, junta ao enternecimento que lhe causava a bella e solitaria estrella, fez-lhe chorar lagrimas, cuja doçura elle ainda não conhecia, e que alliviaram seu peito opprimido. Sentia-se uma creatura abençoada que, por estar a oito pés debaixo da terra, não estava menos presente aos olhos do Creador.

Gostava eu de ver como se avinha para isso com o pastorinho S. Mamede, seu visinho paredes meias, com a pia dos baptisados tão limpida, com a matta além tão inoffensiva, com as sepulturas aos pés a exhalarem paz e bom conselho, com os passarinhos a cantarem festa, com o sol franco por cima da cabeça a proclamar: «Vivei e amae: vede o mundo que eu vos mostro como é formoso; aproveitae-o, e glorificae ao nosso Creador

Palavra Do Dia

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