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Atualizado: 17 de julho de 2025


O abbade tornou a ficar , esperando. Tudo dormia na Ricoça, D. Josepha, os caseiros, a quinta, os campos em redor. Na sala, um relogio de parede, enorme e sinistro, que tinha no mostrador a carranca do sol e em cima sobre o caixilho a figura esculpida em pau d'uma coruja pensativa, um movel de castello antigo, bateu a meia noite, depois uma hora.

De subito, fanhosa, infecta, rota, , Pôz-se na minha frente uma velhinha suja, E disse-me, piscando os olhos de coruja: Meu bom senhor! Dá-me um cigarro? ?... N'um castello deserto e solitario, Toda de preto, ás horas silenciosas, Envolve-se nas pregas d'um sudario E chora como as grandes criminosas. Podesse eu ser o lenço de Bruxellas Em que ella esconde as lagrimas singellas.

Se, pousando sobre o telhado de uma casa, deixa ouvir o seu grito rouquenho ou o sopro seguido, que se assemelha ao resonar d'uma pessoa com a bôca aberta, entende o povo que ella chama alguem á sepultura; e com a ideia da noite e visinhanças dos cemiterios, olha a coruja como ave funebre e mensageira da morte; declarando-lhe a guerra mais atroz, sem compaixão nem indulgencia, em logar da benevolencia e gratidão, que devia prestar-lhe, poupando-lhe sempre a vida, pelos bons serviços que esta ave presta á agricultura.

De subito, no silencio relativo que se estabelecera entre um relampago e um trovão, pareceu a Antonio ouvir um grito longinquo, som quasi imperceptivel, talvez phantasia do seu vehemente desejo. Não ouviste? perguntou baixinho, n'um offego. O rapazito conservou-se calado, mas parecia prestar attenção. Ha de ser coruja, explicou ao cabo d'um instante.

Ao passar, alta noite, pelo atalho da azenha, ouvia-se dentro o ruido trémulo da , o marulho triste da levada; e, como fazia um luar de primavera, vi destacar-se claramente no fundo azul do céo, agachada sobre o esgalho nodoso de uma figueira, que ficava ao lado em vez do alegre rouxinol, que ali cantava todas as noites uma coruja muito grande, a piar, a piar...

O artista pratilheiro era um velho recurvado, de nariz adunco, faces escavadas, olhos de coruja, suissas em tufos no meio das faces, e oculos na ponta do nariz.

A coruja das torres é a mais bella das tres especies que temos, pela sua leveza, pelo bem pintado de amarello e cinzento sobre o mais bello branco d'algodão, e pelo delicado folho de pennas encrespadas que lhe circumda a cabeça; mas como ave nocturna, para que os raios do sol lhe não firão os olhos, de dia se esconde; e procura para isso as torres e os campanarios das egrejas, os telhados e ainda algumas paredes velhas, aonde encontre buracos, para passar o dia; d'onde sáe pelo crepusculo, quando a luz a não incommoda .

Aos gritos da rainha acudiram todos, e acharam-no no sotão, despejado, alegre e seguro, diz o chronista mentindo palacianamente. A coruja noctivaga perseguia o ambicioso falcão: a educação do principe não conseguira apagar de todo a consciencia do homem.

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