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Atualizado: 20 de julho de 2025


A falta desta convicção deduz-se tambem do exame dos motivos immediatos do convenio. O que fere sobretudo os interesses da França é a contrafacção belga: e esse convenio é uma phase da guerra declarada ao industrialismo litterario da Belgica pelo industrialismo litterario da França. Os franceses poseram-nos nas mãos, a nós e aos piemonteses, os riffles dos seus arsenaes, e lançam-nos em atiradores para a frente do inimigo. Se os homens de estado daquelle paiz estivessem persuadidos de que a propriedade litteraria é a mais inquestionavel de todas as propriedades, como a v. ex.^a apraz chamar-lhe, não procederiam assim; porque o seu procedimento sería indigno de uma grande nação. Segundo a nova doutrina, centenares, talvez milhares de franceses estão sendo roubados pelos belgas no mais legitimos e sagrados dos seus haveres. Bruxellas é o Alger do mundo litterario. Supponhamos agora que este facto escandaloso se verificava em haveres menos sagrados; que, durante annos e annos, Lamartine, Dumas, Sue, Thiers, e cem, e mil outros personagens influentes e respeitados, passando por aquella Achem da Europa, por aquella horrenda spelunca latronum, eram constantemente desvalijados á porta das hospedarias por grupos dos chananeos bruxellenses, sem que os magistrados ou a força publica interviessem a favor dos espoliados estangeiros. Crê v. ex.^a que nesta hypothese a França nos viria pedir que não comprassemos a matalotagem daquellas illustres victimas; que fechassemos os nossos portos aos adellos das margens do Senne? Não. Reclamações instantes, ameaçadoras e violentas partiriam de Paris para Bruxellas, e fariam entrar o gabinete e a nação belgas no caminho da moralidade e da justiça. Se essas reclamações fossem desattendidas, veriamos as esquadras de Rochefort e de Brest navegarem para a foz do Scalda, e as brigadas francesas passarem a fronteira. Porque não succede isto n'um caso que se diz mais grave?

E immediatamente, um bando voraz d'homens sordidos envolveu-nos com alarido, offerecendo reliquias, rosarios, cruzes, escapularios, bocadinhos de taboas aplainadas por S. José, medalhas, bentinhos, frasquinhos de agua do Jordão, cirios, agnus-dei, lithographias da Paixão, flôres de papel feitas em Nazareth, pedras benzidas, caroços d'azeitona do Monte Olivete, e tunicas «como usava a Virgem Maria!» E á porta do Sepulchro de Christo, onde a titi me recommendára que entrasse de rastos, gemendo e rezando a corôa tive de esmurrar um malandrão de barbas de ermita, que se dependurára da minha rabona, faminto, rabido, ganindo que lhe comprassemos boquilhas feitas de um pedaço da arca de Noé!

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