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Foi ainda Rossel que lera a sentença de morte a Giraud e que escrevera estas palavras ao cidadão Laperche: «
Sois um partido que habilita qualquer obscuro cidadão a dirigir-se ao mais illustre de vossos adeptos, e dizer-lhe: «Sois um grande escriptor. Por vós o nome litterario d'este canto de terra anda conhecido entre os sabios da Europa. Erguestes um monumento á patria. Sois uma gloria nacional.
Se requeria a instituição de uma bibliotheca publica, iniciada, aliás, anteriormente «por um virtuoso cidadão, o padre João Ribeiro e que fôra destruida em 1817 por se lhe attribuir a revolução» , julgava tambem indispensavel que as côrtes obrigassem o clero a expôr ao povo o espirito da regeneração social.
O homem pertence a vários planos de vida espiritual: é cidadão da sua pátria, membro da sua religião, parcela consciente no Universo. E cada plano é atravessado pelo esfôrço do homem-consciência para a conservação e para a Memória.
Quizera que a guarda nacional, milicia gratuita, que não obriga o cidadão a abandonar as suas ocupações, constituisse o grosso da força armada; e que o exercito subsidiario se reduzisse unicamente aos corpos scientificos.
Na sua Egloga 1.ª lamenta o nosso poeta as mortes de Dom Antonio de Noronha e do Principe Dom João, que profundamente sentio, aquella como verdadeiro amigo, esta como optimo cidadão, que ja de longe previa as consequencias de tão desastrado acontecimento.
Mas no dia do enterro, apossou-se d'elle o desalento, no cemiterio do Pére Lachaise. Passavamos ao lado do tumulo do grande cidadão Anatole de la Forge. «Eis aqui um que foi candidato á presidencia da republica, que se bateu heroicamente pela sua amada França, e que teve de recorrer ao suicidio para não morrer de fome! disse. Eis a sorte que naturalmente me está tambem reservada continuou.
Assim pois caminhando, n'aquelle primeiro rumo, mais tres legoas, fomos pousar junto ao lindo corrego das Palmeiras, na casa do cidadão Valerio de Arruda Botelho que recebeu-nos franca e amavelmente. Ahi tivemos um agradavel dia de falha, que nos proporcionou a jovialidade de nosso amphitryão.
E depois não era o rei que me convidava a mim, o capitão ha de comprehender o effeito moral d'esta differença era eu que poderia convidar o rei a comer no meu casal, d'aquillo que era meu, que eu proprio ganhara ou ajudara a ganhar com o meu trabalho, com a minha força, com o meu prestimo! Na minha aldeia eu era, mais ou menos, um dono de casa, um trabalhador, um cidadão, um homem.
Sei que entrou em Madrid, e que a estas horas tres da tarde já terá tomado chocolate no seu palacio de la Plaza de Oriente. Deve ser-lhe de bom proveito, porque, emfim, sua magestade como primeiro cidadão do seu paiz, tem de andar sempre bem alimentado, porque muito tem que trabalhar.
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