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Atualizado: 13 de junho de 2025


Eu fallando baixo com o homem, tinha-lhe pousado a mão sobre o joelho. Elle pedia-me que o salvasse, chamava-me seu amigo. Parecia-me um rapaz exaltado, dominado pela imaginação. Era facil surprehender a verdade dos seus actos. Com um modo intimo, confidencial, fiz-lhe perguntas apparentemente sinceras e simples, mas cheias de traição e de analyse.

Fôra educada nas Selesias: sabia Geographia e todos os rios da China, sabia Historia e todos os reis de França; e chamava-me Theodorico-Coração-de-Leão, por eu ter ido á Palestina. Aos domingos agora eu jantava na Pampulha: D. Jesuina fazia um prato d'ovos queimados: e o seu olho vesgo pousava, com incessante agrado, na minha face potente e barbuda de Raposão.

A principio o livro chamava-me, no meio o livro deu-me a mão, no fim fiquei com a mão suada do livro de me ter estendido a mão. Talvez que nos outros livros... mas os titulos dos livros são como os nomes das pessoas não quere dizer nada, é para não se confundir... Na montra estava um livro chamado «O lial conselheiro». Escrito antigamente por um Rei dos Portuguezes!

Não, Rosa; pareço-me com meu pai, um ousado marinheiro que pereceu num naufrágio, e que eu não cheguei a conhecer... A pobre viúva nada mais possuía, neste mundo, além do meu afecto: a sua existência decorrera triste e solitária; éramos pobres; foram-lhe necessários prodígios de dedicação para educar-me; chamava-me a sua alegria, o seu orgulho, a sua consolação... E eu tinha por ela um culto apaixonado; por ela jurara ser rico, respeitado, celebre... Minha mãe morreu!

Chamava-me de longe, como um sortilegio poderoso exercido pelo Bello, essa figura que eu tinha mil vezes visto em reproducções, em estampas, em photographias, que me tinham dito ser a suprema divinisação do corpo feminino, e que eu ia pela primeira vez contemplar na sua genuina pureza marmorea. A minha impressão, comquanto profunda, tem o seu quê de incerto e duvidoso. Porque?

Todas as noites eu cahia, em extasis de mystico, aos seus pés côr de jaspe. Todas as manhãs lhe alastrava o regaço de notas de vinte mil reis: ella repellia-as primeiro com um rubor, depois, ao guardal-as na gaveta, chamava-me o seu anjo Tótó.

Ella ria; chamava-me enguiço! Eu sorria, sem me escandalisar. Enguiço era com effeito o nome que me davam na casa por eu ser magro, entrar sempre as portas com o direito, tremer de ratos, ter á cabeceira da cama uma lithographia de Nossa Senhora das Dôres que pertencera á mamã, e corcovar.

Palavra Do Dia

soporosa

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