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Atualizado: 26 de junho de 2025


Limpou os labios de coral e mandou arranjar o trem. Prompta a carruagem e calçadas as luvas dirigiu-se para o theatro de D. Maria. Representava-se a Vida de um rapaz pobre n'essa noite. A Viscondessa admiravel de bellesa e encanto, provocava de continuo os binoculos das plateias. No fim do 3.^o acto a porta da frisa abriu-se. Era Alfredo que entrava. A Viscondessa sorriu-se.

Quando, ao sair de uma longa rua, apertada entre muros de quintas, Henrique achou de subito deante de si a mole immensa e talhada quasi a pique, que lhe disseram tinha de subir; elle, que raro em Lisboa estendia além do Rocio os seus passeios, com medo das ingremes calçadas da cidade alta, julgou ouvir um absurdo.

Pinta o garbo de seu rosto Com expressões delicadas; Os seus pés, quando passeão, Pizando ternos amores; E as mesmas plantas calcadas Brotando viçosas flores. Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. Pinta mais, prezado amigo, Hum terno amante beijando Suas douradas cadeias; E em doce pranto desfeito, Ao monte, e valle ensinando O nome, que tem no peito.

Os dormitorios são bellas ruas direitas, calçadas de lageas polidas, e onde o silencio, amigo da meditação, se casa harmoniosamente com a sombra fresca, e deixa perceber o som dos proprios passos que vêem da extremidade opposta, como se até o andar tivesse ali a sua reflexão.

Carlos e o boleeiro ajudaram Manoel Quentino a entrar na sege; dentro em pouco faiscavam as pedras das calçadas sob as patas dos cavallos, fustigados com toda a alma por o boleeiro, cujo ardor o estimulo de uma gorgeta excepcional instigava. Carlos tinha cumprido a promessa feita a Cecilia.

A rua estava agora mais agitada, as gentes iam e vinham por ambas as calçadas, e complicavam-se no cruzamento das ruas. De mais a mais, o obsequioso ex-presidente flanqueiava as duas damas, tendo-se offerecido para arranjar-lhes uma tribuna. A alma de Marianna sentia-se cada vez mais dilacerada de toda essa confusão de cousas.

A Cidade é beata e, ás lucidas estrellas, O Vicio á noute sae ás ruas e ás viellas, Sorrindo a perseguir burguezes e estrangeiros; E á triste e dubia luz dos baços candieiros, Em bairos sepulchraes, onde se dão facadas Corre ás vezes o sangue e o vinho nas calçadas!

Os cedros da quinta tinham para elles a maguada significação dos cyprestes da igreja, onde toda a sua familia, desde seculos, ia dormir descançadamente; mais felizes eram esses... Pela madrugada chegaram a Vizeu. Deserta a pequena cidade, de sombrias e tortuosas ruas. Os cavallos batiam rijamente nas calçadas, pondo em sobresalto os pacificos habitantes.

N'essas noutes, meu bem! em que desfeito Cae o frio granizo nas estradas, E tanto apraz, sonhando, sobre o leito, Ouvir a longa chuva nas calçadas! N'essas noutes, electricas, nervosas, Todas cheias d'aromas outonaes, Que a tristeza tem formas monstruosas Como n'um sonho os porticos claustraes. Noutes em que o sabio acha prazeres, Tão ignorados dos crueis profanos!

E o que mezes antes parecia a maior iniquidade e levantaria as pedras das calçadas, subitamente foi admitido como o mais justo e natural dos acontecimentos.

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