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Atualizado: 10 de junho de 2025


Aqui, são as proprias necessidades da construcção, que levam os architectos a adoptar os processos e as fórmas do Estylo Byzantino. Emfim, logicamente, se o arco de circumferencia predomina na parte principal do edificio, a harmonia do estylo indica-o para os outros elementos, portas, janelas e arcos, assim tambem traçados no Estylo Byzantino.

As columnas desobedecem a todos os modulos classicos, não teem galba, apresentam-se cylindricas, em geral, ou ligeiramente conicas. As arcadas de volta inteira são formadas de varias molduras, as mais ricas ornadas de desenhos, dos quaes encontrámos alguns no Estylo Byzantino.

Abandonando a Italia, Constantino levou-o comsigo e implantou-o na sua nova capital, Constantinopla, que teve, pois, como o occidente, as suas basilicas, entre as mais importantes a dos Santos Apostolos, a de Santa Irene e a primitiva de Santa Sophia, que Justiniano dois seculos depois transformou no grande templo byzantino, descripto no capitulo anterior.

Em qualquer caso, a grande influencia do Estylo Byzantino, na constituição da architectura dos seculos XI e XII, manifesta-se incontestavel. O Estylo Romanico terciario o de transição apresenta os mesmos caracteres do secundario; comtudo um elemento não empregado no periodo anterior, o arco em ogiva, produz logicamente importantes modificações na disposição geral dos edificios.

Tal é em succinto o quadro, a pintura do estado de guerras e de miserias, que atravessaram os paizes e os povos do antigo Imperio Romano, reduzido no fim do seculo V ao Imperio Byzantino, no extremo oriente da Europa.

O tempo e os flagellos da guerra haviam esgotado os thesouros, d'onde os antigos architectos tinham tirado a ornamentação dos templos primitivos; emfim, ao novo Estylo Byzantino, espalhado e conhecido no occidente, offerecia-se campo largo e aberto, onde a sua influencia se podia exercer com grande actividade.

A construcção do templo de Justiniano, iniciada em 532, correu com tal rapidez, que em 27 de novembro de 537, dia da sua sagração, o Imperador pôde soltar esta soberba e historica expressão: Gloria a Deus que me julgou digno de construir uma tal obra. Venci-te Salomão! De facto, nunca a riqueza da ornamentação e do culto excedeu a magnificencia de Santa Sophia, nos tempos do Imperio Byzantino.

Assim, o Estylo Byzantino logo no seculo VI começou a espalhar-se na parte septentrional da Italia, alargando-se depois successivamente pela Lombardia.

A estes movimentos dos barbaros nos referiremos apenas, porque os outros, na Bretanha, na Gallia e na Hespanha, tiveram n'esse periodo pequena importancia sobre a arte christã, que na realidade nasceu em Italia e no Imperio Byzantino.

Uma observação interessante na formação do Estylo Byzantino consiste em que a sua maior obra, nunca depois excedida nem até egualada, Santa Sophia de Constantinopla, parece ter apparecido como um facto esporadico e uma creação inspirada dos architectos gregos; a verdade é, porém, que o Estylo Byzantino não fugiu á lei de todas as producções humanas, tendo uma formação lenta e evolutiva.

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