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Atualizado: 23 de junho de 2025


As paixões revoltas de Byron e Espronceda não as conhecia elle. Era portanto o poeta da solidão, que vivia do seu ideal, longe do bulicio da sociedade, onde outros iam afinando a lyra pela excitação febril dos sentidos.

Vem alli de camaradagem com a ironia implacavel do snr. Junqueiro o estylete sarcastico de lord Byron e de Alfred de Musset; mas o nosso poeta avantaja-se na crueza das invectivas contra o dogma, afistulando soberbos versos de um atheismo que de certo lhe não está no coração, nem na educação nem nos irreprehensiveis costumes.

A Inglaterra ha visto nascer no seu gremio grandes poetas. Shakspeare e Byron bastariam para lhe dar uma celebridade immensa. Mas a sua poesia reside toda no pensamento, na essencia da arte. As fórmas externas são rudes, barbaras, ou fluctuantes.

A poesia que abre o livro de João de Deus é o emblema dos dous rumos por onde tomam os argonautas da arte, e estrema o scepticismo e crença, Camões e Byron. Não sei se esta composição vale muito aos olhos dos mestres; para mim, é das mais somenos de João de Deus, e, se não fôra collocada alli para denunciar, talvez, as crenças litterarias do auctor, não a quizera vêr á entrada d'este livro.

Mas o homem, ser immortal, passageiro em um mundo transitorio, não nasceu para o scepticismo, para um estado violento, porque elle precisa crêr, quando mais não fosse ao menos na voz esperançosa ou ameaçadora da consciencia: infeliz, pois, d'aquelle que ao acabar de ler Byron não sente no coração um peso insupportavel: a sua alma será tão escura e tão vasia como a d'este poeta sublimemente destruidor.

Nós, justamente, principe, andamos a combinar umas récitas de amadores com um fim de beneficencia patriotica, em favor dos feridos... Vinha mesmo ao pintar o seu vaudeville. E... stá claro, estou prompto a escrevêl-o. Mylord Byron, meu tio? Ora vamos, que está para ahi a dizer! Está claro!... Byron. E d'ahi, talvez fosse outro.

Capitulo I. De como o auctor d'este erudito livro se resolveu a viajar na sua terra, depois de ter viajado no seu quarto; e como resolveu immortalizar-se escrevendo éstas suas viagens. Parte para Santarem. Chega ao Terreiro do Paço; imbarca no vapor de Villa-Nova; e o que ahi lhe succede. A Deducção-Chronologica e a baixa de Lisboa. Lord Byron e um bom charuto.

Repetirão o que o immortal marido de Lady Byron dizia de nós a proposito de uns cachações com que o massacraram certa noite á saída de S. Carlos: "Nação impando de ignorancia e orgulho, Que lambe e odeia a mão que brande a espada Que do Gallo assanhado á zanga o rouba ...

Mas... na mente de Byron reflectia-se uma das tendencias mais caracteristicas da sociedade contemporanea; o scepticismo apresentou-se revestido com a aureóla do genio, ergueu-se como chamma incendiaria, e lavrou pela litteratura do seculo. Que restava aos adeptos da poesia?

Deprehende-se d'isto, que levamos dito, que são diversissimas as escolas dos dois contendores; mas ha, n'uma e n'outra, bom e máo. São bôas todas as escolas, não ha escolas más, ha máos artistas. A reforma ou renovação romantica, que os vastos genios de Goethe, Chateaubriand e Byron operaram no mundo das lettras, ganhou adeptos em toda a Europa.

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