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Atualizado: 8 de junho de 2025


Onde existe maior gráu de moralidade: na aristocracia ou na burguesia? E o trabalho, d'onde sahe elle? E as revoluções, a quem as devemos nós, senão á burguesia? Não ha classe alguma da sociedade que, passado um certo numero de annos, se não corrompa. As classes são na sociedade como as instituições: gastam-se e aniquilam-se, decorrida uma certa phase historica.

Áquem della, via a burguesia, que appellidava de utilitaria e estupida, a moral, a ficção. Para além... nada. Typo esquisito de superior, era difficil nas relações. Horrorizava-o a descoberta duma grossaria nova. E tinha para si que conhecimento novo era cabaz aberto a novas grossarias que tinha de supportar. Ignorava-se em Lisboa a sua vida.

Aquella mesma burguesia, cuja erupção Alexandre Herculano presenciava convertendo em desapiedadas usuras descaradas os sonhos da ingenuidade liberal que lhe facultou o poder, essa mesma, dissimulada em trajos de modestia e com gestos patrioticos, era aquell'outra, igualmente abominavel, que no tempo de D. João I se viu representada a primor em mestre Esteveannes, «uma parcella rudimental d'essa classe media que se ia organisando no meio das transformações sociaes de edade media, classe cujos caracteres appareciam no modo de pensar do honrado mester a vontade para tudo quanto a fortuna ou o berço pôz acima d'ella, e um orgulho tyrannico para com as camadas inferiores do povo, d'entre as quaes foi surgindo; classe egoista e oppressora como a que substituiu em influencia e riqueza, e peior do que ella na hypocrisia, tendo na bocca a liberdade, a moral, a justiça, e no coração o despreso do pobre e humilde, a cobiça insaciavel, a vaidade e a corrupção; classe, emfim, ácerca da qual a historia terá no porvir de lavrar uma sentença ainda mais severa, do que ess'outra que pesa sobre a memoria dos ferozes e dissolutos barões e cavalleiros dos seculos de barbaria» .

Renovação total, pela bondade, pelo amor, pela sciencia, pela justiça e pela solidariedade.» A todos se afigura não possivel, senão tambem inevitavel uma revolução social. Luiz Blanc dizia-o ha cincoenta annos, dirigindo-se á burguesia franceza.

Sentia nas novas leis o seu advento a burguesia liberal, e defrontava por toda a parte o fidalgo e o convento, senhores da terra, parasitas do trabalho, e queria oppor aos monopolios a liberdade commercial.

Propriedade completa na intensidade, e incompleta na duração, para os fidalgos da minha casa das letras e das boas artes; propriedade apenas legal, determinada pela apreciação, ou o que vale o mesmo, pelo arbitrio do governo, para uma especie de burguesia, para os homens que não escrevem, mas que fazem servir as sciencias de applicação aos progressos da civilisação material; absolutamente não propriedade para as modestas manifestações dos entendimentos que dirigem e aperfeiçoam o trabalho vulgar e plebeu.

Palavra Do Dia

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