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Atualizado: 21 de outubro de 2025


Qual pomposo jardim de verme illustre, Chamado rei ou nobre, ha-de comtigo Comparar-se, oh deserto? Aqui não cresce Em vaso de alabastro a flor captiva, Ou arvore educada, por mão do homem, Que lhe diga: és escrava: e erga um ferro, E lhe decepe os troncos. Como é livre A vaga do oceano, é livre no ermo A bonina rasteira, e o freixo altivo: Não lhes diz: nasce aqui, ou não cresças: Humana voz. Se baqueou o freixo, Deus o mandou; se a flor pendida murcha,

A patria não é a terra; não é o bosque, o rio, o valle, a montanha, a arvore, a bonina; são-no os affectos que esses objectos nos recordam na historia da vida: é a oração ensinada a balbuciar por nossa mãe, a lingua em que pela primeira vez ella nos disse: "meu filho!"

Assi como a bonina, que cortada Antes do tempo foi, candida, e bella, Sendo das mãos lascivas maltratada, Da menina que a trouxe na capella, O cheiro traz perdido, e a côr murchada; Tal está morta a pallida donzella, Seccas do rosto as rosas, e perdida A branca e viva côr, co'a doce vida.

Ali encontrei passando ao entardecer, em sua plena graça juvenil, como se alada rosa eu entrevisse, a moça que subia das lenturas fecundas do juncal a regalar seus gados com o pascigo, entre cantares ceifado alegremente, vibrando firme a foice, despiedosa, a traçar nos seus dentes a bonina mais branca, e o malmequer, e a mais esbelta haste do azevém onde despontavam as palmas rígidas em que guarda a semente.

134 "Assim como a bonina, que cortada Antes do tempo foi, cândida e bela, Sendo das mãos lascivas maltratada Da menina que a trouxe na capela, O cheiro traz perdido e a cor murchada: Tal está morta a pálida donzela, Secas do rosto as rosas, e perdida A branca e viva cor, coa doce vida.

Aſsi como a bonina que cortada, Antes do tempo foy, candida & bella, Sendo das mãos laciuas mal tratada, Da minina que a trouxe na capella: O cheiro traz perdido, & a cor murchada: Tal eſt

Deixai, Pastores, na montanha os gados, Vinde ao sitio melhor desta campina Beijar a mão á bella, e peregrina Deidade tutelar dos nossos prados: Vinde offertar-lhe aos annos celebrados O cravo, a roza, a angelica, a bonina; E ao mais suave som da flauta fina Decantar seus illustres predicados.

Aqui Narciso em líquido crystal Se namora de sua formosura: Nelle as pendentes ramas da'spessura Debuxando-se estão ao natural. Adonis, com que a linda Cytherêa Se recrêa, Bem florido, Convertido Na bonina, Qu'Erycina Por imagem deixou de qual sería Aquelle por quem ella se perdia.

Vós sois a belleza, de mimosos contornos; eu sou o bello, de rudes musculos. Vós sois a bonina, que murcha ao primeiro raio do sol; eu sou o sol, que o diluvio não apagou. Vós sois a debil pastorinha avergada ao peso dos trevos com que se enfeita; eu sou o vigoroso camponez, que leva as costas um boi sem lhe sentir o peso.

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