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Atualizado: 25 de julho de 2025


A luz, suave e alta, vinha atravez de vidros baços. Havia o ar sereno e o perfumado silencio de uma tranquillidade elegante e feliz. Não me parecia o palacio de um fidalgo, nem o palacete de um burguez, mas sim o ninho domestico de um poeta ou de um artista.

Muitos dos seus cabellos, seccos, baços, como mortos, tinham embranquecido nas fontes e no alto da cabeça. A contracção violenta de todos os musculos da dôr transformara n'uma noite as suas feições e desfigurára a sua physionomia.

Eu vi o Amor mas nos seus olhos baços Nada sorria : fixo e lento Morava agora ali um pensamento De dor sem tregoa e de intimos cançaços. Pairava, como espectro, nos espaços, Todo envolto n'um nimbo pardacento... Na attitude convulsa do tormento, Torcia e retorcia os magros braços... E arrancava das aras destroçadas A uma e uma as pennas maculadas, Soltando a espaços um soluço fundo,

Com effeito até mesmo a pintura a oleo é tambem muito antiga. Durante toda a edade média eram preferidos os outros processos, por meio dos quaes, obtendo-se tons baços, evitavam o reflexo tão desagradavel na pintura das paredes. Durante a edade média a primeira pedra do alicerce dos edificios religiosos era regularmente ornada com uma cruz e uma inscripção.

A condessa está , e os seus olhos baços e amortecidos seguem as chammazinhas iriadas do fogão com uma insistencia pensativa. Com a formosura perdeu a força dominadora que a tornava poderosa e querida.

Uma palmeira do Senegal envolvia o tronco na quasi perfeita espiral das folhas largas e flexiveis. As paredes, terminando em velhos Aubussons, eram enfeitadas por placas de prata, de muitos braços, sustentando globos baços, que espalhavam uma claridade discreta. O grande salão Luiz XVI, branco e ouro, era illuminado por um lustre enorme, e ornado de oito espelhos.

Um perfume suave de flôres volita invisivelmente pela atmosphera da peça, exhalando-se dos grandes vasos de porcellana, onde as rosas variegadas em côres desabrocham opulentas, reflectindo-se nos espelhos e como espiando curiosas para o leito de alvas cortinas discretamente cerradas... Uma lámpada com vidros baços, côr de leite, esparze branda luz em torno, sem crepitação, n'uma solenne impassibilidade, que certo ar magestoso ao silencio do recinto.

No meio d'uma feira, uns poucos de palhaços Andavam a mostrar em cima d'um jumento Um aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços, Aborto que lhes dava um grande rendimento. Os magros histriões, hypocritas, devassos, Exploravam assim a flor do sentimento, E o monstro arregalava os grandes olhos baços, Uns olhos sem calor e sem intendimento.

E, refractadas, longamente ondeando, As suas mãos translucidas e frias... Quando voltei encontrei os meus passos Ainda frescos sobre a humida areia, A fugitiva hora, reevoqueia, Tão redíviva! nos meus olhos baços... Olhos turvos de lagrimas contidas. Mesquinhos passos, porque doidejastes Assim transviados, e depois tornastes Ao ponto das primeiras despedidas?

D'entre os artistas, que expõem, a meu vêr, destacam-se Marques de Oliveira e Candido da Cunha, que são inegavelmente os que dão a nota pelo seu modo e pelos seus assumptos. José de Brito, soberbo no seu pastel Um frade, no resto sempre um tom ingente de nevoa que faz os seus quadros baços.

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