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Atualizado: 31 de maio de 2025
Seguindo sempre em frente, mal chegasse ao alto, veria na encosta fronteira a casa onde nascera, muito caiada, com a cimalha pintada de azul, a porta vermelha, a nogueira a que se encosta a vide cheia de cachos tentadores, e uma volutazinha de fumo azulado a subir, a subir até desvanecer-se, signal da recompensa depois do dia de trabalho, a boa ceia quente, o lume que desenregela.
No mar azulado, pairavam, sem velas, as faluas da pesca. Ao longe esfumavam-se as montanhas que correm para o Espichel, mais acentuadas na poeira de cinza e de perola do horisonte. A baixo da estrada corre a fita d'oiro fosco do areal, que nas angras se alastra, para desapparecer nos cachopos violaceos.
A agua tinha uma immobilidade luminosa. Do outro lado os montes estavam esbatidos n'um vapor azulado e suave. Sobre o mar havia nuvens inflammadas, d'uma côr fulva, como no fundo d'uma gloria. Algumas velas passavam rosadas, tocadas da luz. Sentia-me vagamente melancolica.
Á primeira vista o que pude extremar das trevas era um clarão azulado, como de lamparina baça, cuja claridade se esvaecia logo absorvida pela escura algidez da alcova. Avisinhei-me a passos tremulos da lampada, e distingui um leito, e na almofada do leito um vulto.
E vai, afinal, a boi-guassú toda já era uma luzerna, um clarão sem chamas, já era um fogaréu azulado, de luz amarela e triste e fria, saída dos olhos, que fora guardada neles, quando ainda estavam vivos... Foi assim e foi por isso que os homens, quando pela primeira vez viram a boi-guassú tão demudada, não a conheceram mais.
Quando chegou o sinal, todas as forças atacaram a um tempo. Parecia que aumentara a coragem dos cães. Luziam-lhes os dentes e o fósforo azulado dos seus olhos rasgava as trevas.
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