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Atualizado: 18 de novembro de 2025


Destacavam dos corredores familias retardatarias; as meninas estouvadinhas, adiante, acommodando-se em passos miudos, como as aves que poisam, fitavam os homens com uma curiosidade muito feminil e cochichavam, reconhecendo alguem.

As labaredas subiam, penetrando as trevas. O voo das aves, que se aninhavam nas elevadas cimas do arvoredo, cruzava os clarões; as estrelas desapareciam atrás das volutas da fumarada, claras na base, esbranquiçadas depois, sombreadas como nuvens, esburacadas de perspectivas, profundas como abismos.

Até hoje, vi o raiar luminoso da manhã da vida, a aurora rosea de uma existencia que desponta... pelas douradas côres do prisma da illusão;... para mim, o bosque, o marulhar das vagas... tinham sempre harmonias; o canto das aves era replecto de amor; o cardo, o espinho, os goivos e os martyrios... eram rosas e jasmins... tinham mais perfume que o nardo.

Se é bello vêr-se a nympha crystallina, entre as flôres, de manso sussurando; e as aves, a gorgear, embaladas pela brisa da manhã; se é bello vêr os raios da lucina; se é bello vêr-se o mar... dôce, queixoso... beijar a fulva praia com brandura... ainda mais bello é vêr-se o sorriso em teus labios... gracioso, qual a voz d'uma meiga lyra!

Passámos todo o dia junctos e sos: quasi todo se nos foi passeando no parque, ou sentados á sombra de seus espessos arvoredos, ou mirando-nos nas crystallinas aguas de uma vasta represa povoada de aves aquaticas e rodeada d'aquelles immensos mantos de velludo verde de que perpetuamente se infeita a terra ingleza e que so desapparecem quando vem o hynverno extender-lhe porcima seus alvos lençoes de neve.

Falseamentos rutilavam nas nuvens de , com um bulicio de ruidos multiplos: a ferradura d'um cavallo topando n'uma pedra, uma roda gemendo na depressão do terreno, o estridulo das gargalhadas subindo no ar perfumado de verdura humida, o estalo d'um pingalim assustando as aves aterrorisadas, e por vezes, cortando os intervallos de silencio, o relincho satisfeito d'um cavallo.

Fazem doce harmonia os arvoredos Que o vento bole, e as aguas derivadas Das asperas entranhas dos penedos. As aves umas d'outras namoradas Enchem de saudosa queixa o monte N'um desconcerto alegre concertadas. Boninas varias vai regando a fonte Que convida, correndo manso e manso, O rouxinol, que suas maguas conte.

E as aves vem, correndo, Pousar no umbroso til, Onde com arte vil As prende o caçador. O canto da avesinha Foi nosso amor fatal! E elles... destino igual Lhes reservou o amor!

Existem de brutal voracidade umas infames aves; não essas que de Phineu a meza espoliavam, mas da mesma relé: cabeça grande, fito olhar, bico audaz, grizalhas plumas, garra adunca; esvoaçam pela noite; onde encontram creança ao desamparo, que a ama deixou , prestes a empólgam, arrancam-n-a do berço, e a dilaceram.

O sol vai deixar o Hebron! gritou de cima d'uma pedra um levita, aterrado. Acabai-os, acabai-os! E ao nosso lado, um formoso moço exclamava, requebrando os olhos languidos, movendo os braços cheios de manilhas d'ouro: Atirai o Rabbi aos corvos! Dai ás aves de rapina a sua Paschoa!

Palavra Do Dia

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