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Na esteira phosphorescente do sublime trecho de Soares Passos "O firmamento" muitos outros gonfaloneiros da poesia scientifica tem actualmente interrogado o mysterio e a duvida, hasteando um labaro de perguntas mais causticas do que um emplasto de mostarda, pimenta e cantharidas. O plagiato é o grande affluente, que assopra as vagas empoladas da litteratura.

Poem ſe a Deoſa com outras em dereito Da proa capitaina, & ali fechando, O caminho da barra estão de geito, Que em vão aſſopra o vento, a vella inchãdo: Poem no madeiro duro o brando peito, Pera detras a forte nao forçando. Outras em derredor leuandoa eſtauão, E da barra inimiga a deſuiauão.

Naõ toques, minha Musa, não, não toques Na sonorosa Lyra, Que ás almas, como a minha, namoradas Doces Canções inspira: Assopra no clarim, que apenas sôa Enche de assombro a terra; Naquelle, a cujo som cantou Homero, Cantou Virgilio a Guerra. Busquemos, ó Musa, Empreza maior; Deixemos as ternas Fadigas de Amor.

Se dão esses teus meigos, vivos olhos Aos mesmos Astros luz, e vida ás flores; Que effeitos não farão, em quem por elles Sempre morrêo de amores? Os mares, minha bella, não se movem; O brando Norte assopra, nem diviso Huma nuvem sequer na Esfera toda, O destro Nauta aqui não he preciso; Eu conduzo a náo, eu modéro Do seu governo a roda.

22 Põe-se a Deusa com outras em direito Da proa capitaina, e ali fechando O caminho da barra, estão de jeito, Que em vão assopra o vento, a vela inchando. Põem no madeiro duro o brando peito, Para detrás a forte nau forçando; Outras em derredor levando-a estavam, E da barra inimiga a desviavam.

Quem não tem huma Belleza, Em que ponha o seu cuidado, Se o Ceo se cobre de nuvens, E se assopra o vento irado, Não tem forças que resistão Ao impulso do seu fado. Nesta sombria masmorra, Aonde, Marilia, vivo, Encosto na mão o rosto, Fico ás vezes pensativo. Ah! que imagens tão funestas Me finge o pezar activo.

O jornal é com effeito o folle incansavel que assopra a vaidade humana, lhe irrita e lhe espalha a chamma. De todos os tempos é ella, a vaidade do homem! sobre ella gemeu o gemebundo Salomão, e por ella se perdeu Alcibiades, talvez o maior dos gregos. Incontestavelmente, porém, meu Bento, nunca a vaidade foi, como no nosso damnado seculo XIX, o motor offegante do pensamento e da conducta.

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