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Atualizado: 9 de julho de 2025
Sem pão, sem luz, sem Deus alegres satisfeitos, Elles riam, talvez, da chuva nos seus leitos! O sol d'elles é bom! Nos duros ceus serenos Parece que não ha um Deus para os pequenos!» E continuava a errar por campos, por florestas; Era o inverno cruel, tinham-se ido as giestas; Iam sangrando os pés nos asperos espinhos; A neve amortalhava os lividos caminhos.
Em toda a parte a neve amortalhava o sollo! Por fim cada vez mais chorava o filho ao collo; Não rompia o luar, não tremia uma estrella; Nem mesmo o proprio ceu se amerciava d'ella; Lembrou-lhe as lendas más de mortos e de roubos; E ouviu-se já mais perto uivar de fome os lobos. Cada vez, cada vez, se approximavam mais;
A lua ensanguentada e fria, Triste como um soluço immenso de Maria, Lançava sobre a paz das coizas naturaes A merencoria luz feita de brancos ais. As arvores que outr'ora em dias de calor Abrigaram Jesus, cheias de magua e dôr, Sonhavam, na mudez herculea dos heroes. Deixaram de cantar todos os rouxinoes, Um silencio pesado amortalhava o mundo.
Os ultimos romeiros desciam do monte, e amadornavam por esses caminhos os echos das cantigas, deixando atraz de si n'uma espectativa lugubre, a somnolencia espectral dos arvoredos. Uma livida noite amortalhava o immenso descampado.
Todos á uma desejavam encontrar esse homem, que, arriscando constantemente não só a sua preciosa existencia, como tambem a de sua mulher e duas filhas, se chegava hoje ao leito do moribundo com palavras consoladoras, ámanhã amortalhava o cadaver de outro por cuja existencia batalhára até a ultima.
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