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Atualizado: 13 de junho de 2025
O que, ha um instante, cabia no bolso, ameaça dar comsigo no tecto. Mas venha um grão de arêa; uma carta mal disposta; um movimento de impaciencia, ou mesmo um gesto de alegria trema no braço do joven architecto, e o que era Alhambra rendada se converterá logo em naipes dispersos no chão. Outro tanto acontece com a politica da nossa terra.
Eu levára Roberto ali para mostrar-lhe Chiara, a dançarina italiana, que nas suas danças bisantinas me surpreendera e comovera no Alhambra de Londres. Era a Volupia feita luz e feita dança. N'um maillot de seda, parecia nua. Uma cintura de oiro, marchetada de largas pedras brilhantes segurava-lhe os seios firmes. Grossas manilhas mordiam os braços finos e os tornozellos.
A India transformada pelos inglezes em magica do Alhambra, e banalisada pelos romances de Mery não encerra o mais pequenino mysterio, nem, como no tempo d'El-Rei D. Manuel e de nossos avós, nos póde enriquecer com a pimenta, o cravo, a canella, o açafrão e o almiscar. A Africa, só a Africa nos resta.
Assim, por exemplo, o Alhambra de Granada com o seu lindo pateo dos Leões, um primor da arte arabe, visto em gravuras causa grande impressão, que é modificada depois de visitado, por effeito da pequenez do recinto. O aspecto é encantador, de certo; mas falta-lhe a solemnidade das dimensões.
N'um festim opiparo toma cada um d'entre as iguarias e licores o que mais lhe desafia o paladar; a mim não me chamavam para Santa Cruz nem o templo, que deu brado em S. Pedro de Roma, e que Paulo III cubiçou conhecer; nem o santuario, orgulhoso museu de reliquias; nem a bibliotheca, assoberbada de sciencias sacras e profanas: ia girar á toa, e inebriar-me, sem ninguem saber, no dormitorio do Silencio; depois no da Manga, aviventado do estrépito de cascatas, que um sultão de Granada cubiçaria para os pateos da Alhambra.
Quem dos jardins do Generalife vir os telhados da Alhambra, baixos como cabanas ao lado do palacio sumptuoso e altivo, comprehenderá porque razão isto venceu aquillo. Estão alli duas architecturas e duas almas. Lamentamos e com razão que se houvessem destruido tão boas fontes de saber.
E, de facto, qual o artista, verdadeiramente curioso de civilizações mortas, que não percorreu ainda Alhambra, a Alhambra monumental dos grandes Paços de Luz, redosos e filigranados, cujos marchetes e esmaltes se nos defrontam, mais do que como obra paciente e custosissima, quasi dolorosos á nossa admiração, pela mesma regularidade do seu maravilhoso, tão distantemente extranho!
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