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Atualizado: 9 de junho de 2025
E loura como as doces escocezas, D'uma belleza ideal, quasi indecisa; Circumda-se de luto e de tristezas E excede a melancolica Artemisa. Fosse eu os seus vestidos afogados E havia de escutar-lhe os seus peccados. Alta noite, os planetas argentados Deslisam um olhar macio e vago Nos seus olhos de pranto marejados E nas aguas mansissimas do lago
Aterrava e commovia ouvil-o vociferar contra a raça de D. José I, e de repente levar as mãos aos olhos afogados em lagrimas, soluçando o nome de seu pae.
Vae esta gente procurar torturas áquellas casas que vendem a inquietação, a angustia, as noites raladas de ciume, de despeito e de odio; casas sinistras em que se respira a fatalidade em tudo na mobilia que se compõe de uma bilha quebrada e de uma cadeira côxa, nas rodilhas que supprem os vidros das janellas, nas paredes a cair, no fogareiro ao meio da casa com uns carvõesitos quasi afogados na cinza, no galo grande que canta como o diabo, no pucaro com bagos de café e clara d'ovo, no sacco dos bruxedos com pedra d'era e coke, na cruz de alecrim, no espelho, na thesoura, aberta em cruz em cima do sal, no palavrorio de resa que precede o botar a falla: Credo cruzes canhoto temos bruxaria saramago mostarda alho e arruda maravalhas e palhas de alhos!
Infelizes! os sujos, verdes limos, Que vezes não tem visto os afogados!... Corações tantas vezes sobre os cimos Do Ideal! e que o Vicio tem marcados! Quem os leva por esses vis atalhos Do Desespero, Fome e Suicidio, E ao verde absintho e aos sordidos baralhos! Elles que leram Dante, Homero e Ovidio?
Só ha um meio de não caminhar chorando é seguir sempre em frente e se eu recobrasse a vista teria de retroceder e cegaria de novo com os olhos afogados em lagrimas. Aonde vos dirigis? A Bethleem.
Eu vejo huns homens ricos suffocados, Té da sombra dos mais desconfiados, Que vão, por ver se fica bem segura, Mil vezes apalpar a fechadura Da burra, que n'hum lado tem da cama, Temendo da familia alguma trama; E homens taes, afogados em riquezas, Raras vezes se lembrão da pobreza; Havendo casas tão necessitadas, Nunca por elles são remediadas: Por mais ouro, que tenhão, que lhes sobre, He raro quando dão dez reis a hum pobre.
O sol despedia os raios mais vividos. O suão aquecido nas cinzas das queimadas soprava abrazador. Via-se tudo em volta como atravez de vidros amarellos. O caminho era ruim, apenas indicado por velhos muros afogados em silvas e cheios de musgo como ferrugem, que lindavam as tapadas.
Lancem-se essas palavras na acta! gritam, afogados em cólera, os mahometanos. Não é da minha real vontade! responde a rainha. Prosiga o orador no seu discurso, que eu cá estou para lhe manter o uso da palavra.
Um conhecedor d'aquelles mares reparou nos homens da patria, que se moviam vertiginosamente, e exclamou: São os demonios do mar! São flibusteiros! Vejam lá o que querem: morrer no mar ou no captiveiro d'aquellas bestas-feras? Ninguem optou por morrer no mar. Os passageiros da lancha, bebendo a morte a cada instante, conclamaram que antes queriam o captiveiro do que a morte horrivel de afogados.
Sois ainda mais rico com o vosso coração, no meio mesmo da miseria, do que os ricos sem elle, afogados nos seus thesoiros. Consultae esse coração; ouvi como um oraculo as suas respostas. ¿Que vos demorais? Segui todos os seus impulsos. ¿Não tendes com que soccorrer o indigente? Correi á morada do rico. Entrae affoitos. Pintae-lhe as miserias do seu semelhante.
Palavra Do Dia
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