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Atualizado: 17 de julho de 2025
Os mais alviçareiros sabiam vagamente que uma ou outra vez era visitado por mulheres de reputação suspeita, que variavam nas dependencias do Palacio-Foz, na Avenida, onde vivia. Andava quasi sempre só. E nos theatros e livrarias em que apparecia, era difficil abordá-lo, pois se mantinha numa reserva educada, que afastava os mais ousados em relações. Entre o publico e elle estava o editor.
Vestia um jaquetão negro de lustrina, colete e calça de flanella créme, sapatos brancos, peúgas rôxas, a camisa mole ajourée, e a farta gravata de sêda negra caída e sôlta num desmanchado laço de artista. Um mixto de pedantismo e inconsciência, de garridice e desmazêlo. Propunha-se o Silveira abordá-lo, quando um pequeno incidente surgiu, a cortar-lhe o propósito e colocá-lo num passo difícil... Era o conde Améglio que passava, mais a mulher, e que apenas avistou o «grande fidalgo português e seu não menor amigo», logo de acercar-se-lhe, expansivo, sorridente, num afectuoso desbarato de gestos e mimadas atenções, pouco mesmo faltando para lhe acarinhar com a mão, familiarmente, o queixo. E assediava-o com perguntas, com propostas, ofertas, lembranças, solicitudes. Que fazia ali assim? porque não vinha com êles?... A adorável irlandesa, numa sublinha cativante, sorria tambêm. O Silveira tinha calafrios, colhido assim de improviso, de súbito posto
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